quarta-feira, 21 de outubro de 2009

TRABALHO DE GRUPO/CARTAZ E TRABALHO INDIVIDUAL

Elabora um cartaz com o teu grupo.
Material: Cartolina/Cola/Marcadores/Tesoura
Tema: Escolhe um e apenas um protagonista do renascimento
Protagonistas:
Leonardo da Vinci
Erasmo de Roterdão
Thomas More
Miguel Ângelo
Rafael
Donatello
Sandro Botticelli
Brunelleschi
Bramante
Leon Battista Alberti
Giovanni Pico della Mirandola
Francesco Petrarca
Dante
Boccaccio
Rabelais
Van Eyck
Nicolau Maquiavel
William Shakespeare
Miguel de Cervantes
Damião de Góis
Luís de Camões
Pedro Nunes
Duarte Pacheco Pereira
Nicolau Copérnico
André Vesálio
Ticiano
Albert Durer
Vasco Fernandes (Grão Vasco)
Gutenberg
Lourenço de Médicis
Martinho Lutero
João Calvino
Henrique VIII
Inácio Loiola
Galileu Galilei

TRABALHO INDIVIDUAL: FAZER NO BLOGUE TODOS OS PROTAGONISTAS
FOTO:
NOME:
NASCIMENTO:
ÓBITO:
NATURALIDADE:
NACIONALIDADE:
PROFISSÕES:
REALIZAÇÕES:

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RECURSO DIDÁTICO: CARTAZ/MURAL

CARTAZ/MURAL DIDÁCTICO
É um dos mais populares meios didácticos usados na escola
Depois de teres feito uma pesquisa sobre um determinado tema, podes elaborar um cartaz. O cartaz é uma forma de transmitir uma mensagem a muitas pessoas, por isso deve seguir determinadas regras.
Todo o cartaz ou mural deve ser atraente, simples e funcional.
REGRAS:
. Faz uma pequena margem no cartaz;
.Inclui apenas um assunto por cartaz;
.Faz um esboço prévio, num papel de rascunho, antes de o passares definitivamente;
.Estuda bem o texto e as imagens que queres inserir;
.Utiliza linhas-guia para colocares o título;
.A cor das letras do título devem ser grossas, pintadas a cheio e de preferência da mesma cor;
.O tamanho das letras deve diminuir, consoante se trate de título, texto ou legenda;
.O texto deve ser breve e ter letras bem legíveis, pode ser colocado em baixo ou ao lado da imagem;
.As imagens devem ser grandes, sugestivas, ocupar mais espaço que o texto e contrastar com a cor-base da cartolina
a)Tema- O assunto ou título deve destacar-se do conjunto ilustrativo.
b)Ilustração- deve ser quase auto-explicativa, pelo que exige uma atenta e paciente busca de figuras, desde a fotografia ao gráfico e/ou mapa ao desenho.
c)Cor- utiliza cores vivas e contrastantes, no máximo de três, não contando com a de fundo.
d) Disposição dos elementos- deves distribuí-los no espaço disponível de forma agradável
e)Texto- a mensagem deve utilizar palavras breves, simples e, também com grande expressividade.
VANTAGENS
.Informa
.Cria áreas de interesse
.Forma opiniões
.Estimula o pensamento
.Dinamiza a actividade escolar
.Usa mapas, gráficos, ilustrações,

Lista de verificação
Avaliação do cartaz
SIM NÃO
1. O Cartaz vê-se ao longe
2. Colocamos uma pequena margem no cartaz?
3. Contem letras grandes e grossas de modo a ser facilmente lido por quem passa?4. A imagem está de acordo com o texto?
5. O espaço foi bem aproveitado
6. Procurámos que o conjunto fosse atractivo e de fácil leitura?
7. Verificámos e corrigimos os erros ortográficos e a construção frásica?
8. O texto tem frases imperativas ou informativas de modo a cativar quem lê?
9. Consegue-se identificar facilmente no cartaz a frase-chave?
10. Utilizámos cores vivas mas harmoniosas, na apresentação geral?
11. Gostámos do resultado final?

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sexta-feira, 9 de outubro de 2009

COMO ANALISAR UMA OBRA DE ARTE

ANALISAR UMA OBRA DE ARTE

· Analisar uma obra de Arte
· Analisar uma obra como um documento que se inscreve no contexto de uma época
· Exprimir um comentário pessoal sobre uma obra de arte

Uma obra de arte, qualquer que seja a sua forma, é simultaneamente:
Þ Um testemunho do sentido do belo do seu criador
Þ Um documento histórico
Þ Um diálogo, afectivo ou intelectual, entre a obra de arte e o seu espectador, no caso das artes visuais

Uma obra de arte pode ser analisada de várias formas(esta é uma proposta, podendo haver outras) e pretende sempre alcançar os seguintes objectivos:
Þ Ajudar a apreender as técnicas utilizadas pelo autor para transmitir a sua mensagem
Þ Mostrar como a obra de arte é a expressão de um dado contexto histórico
Þ Sensibilizar para a fruição dos valores estéticos

Como analisar uma pintura

Deve ter-se sempre em conta certos dados técnicos que diferem de época para época, ou de autor para autor

1. Observar atentamente as informações dadas na legenda da obra : autor ; título ; data da execução; suporte ; dimensões; lugar de conservação

2. Obter dados sobre o autor : data e lugar de nascimento e morte ; origem social ; anos e lugares de formação; idade aquando da realização da obra; outras obras suas

3. Reconhecer o tipo de assunto representado : cena religiosa ; histórica ; mitológica; alegoria ; retrato ; paisagem ...
(se e quando apareceu ao público ; acolhimento...)

4. Analisar o assunto propriamente dito : descrever o que está representado ; lugares ; enquadramento da cena; personagens; acção das personagens ; objectos..

Deve tentar perceber-se porque é que o autor pintou um quadro com aquelas dimensões e não outras, proceder à análise da cena, do enquadramento desta, dos móveis, dos objectos representados, da paisagem, da posição das personagens, identificando-as, como estão vestidas, em que atitude se encontram , etc.

Análise plástica /A técnica pictural

A composição __ Quais são as linhas que organizam o quadro? Isto é, a organização das figuras segundo esquemas geométricos ou não, com eixos bem marcados ou não, segundo leis de perspectiva ou sem elas (como é criado o sentido de profundidade)
O desenho __ qual é a função da linha, a sua espessura e forma? Tem um papel fundamental ou acessório?
As cores __ Quais são as cores dominantes?, cores quentes ou frias?, fundamentais ou complementares?
A luz __ De onde vem a luz? Está repartida uniformemente? Qual é o seu efeito?
A técnica de pintura __ mancha larga, pontilhada, linear, sfumato, modelado
A matéria __ óleo, têmpera, etc


Deverá analisar se o olhar do espectador é atraído para algum ponto em especial e porquê ; o que se pretende traduzir com determinadas cores ; se o emprego de determinada técnica marca decididamente o estilo do autor; se o emprego de determinadas matérias representa um avanço em relação a outros, inserção ou não nas técnicas comuns, etc

Análise histórica
Porquê este tema ? Porquê esta técnica ? Porquê este estilo? Que efeito pretendeu produzir no público? Insere-se numa corrente artística ou rompe com as correntes dominantes?

A resposta a estas questões levará à descoberta de problemas relacionados com: tipos de encomendas , ideias perfilhadas pelo autor, mentalidade dominante ; tipo de materiais colocados à sua disposição, influências de outros artistas, etc

Fazer um comentário pessoal sobre a obra de arte

Comentar do ponto de vista pessoal uma obra de arte, é exprimir a sua adesão ou não, à obra, quer do ponto de vista intelectual, quer do ponto de vista afectivo, justificando a sua posição

Conclusão

Com as informações fornecidas pela análise do quadro poderá concluir do valor histórico do documento que analisou, isto é, de que modo é que ele serve ou não de testemunho da sua época, fornecendo elementos de índole económica, social, política, religiosa e artística.

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E.2.RENASCIMENTO E REFORMA: RENASCIMENTO

Renascimento
Movimento cultural que se desenvolveu em países da Europa Central e Ocidental como a Itália (passando sucessivamente de Florença a Siena e depois a Roma, e alastrando posteriormente a toda a Península Italiana) nos séculos XIV a XVI e que veio a irradiar e a ter fundas repercussões na cultura de praticamente todos os países do continente europeu. As figuras de proa do movimento gostavam de se apresentar como críticos do "obscurantismo" medieval, numa atitude de contestação à tradicional influência da religião na cultura, no pensamento e na vida quotidiana ocidental. Esta atitude comportava a minimização de movimentos culturais que, desde o século XII, vinham contestando a religião e o papel cultural preponderante da Igreja, e que foram na realidade os precursores históricos do Renascimento italiano.O factor social que tornou possível a eclosão e sobrevivência do movimento renascentista foi a ascensão de uma burguesia ligada à banca e aos grandes negócios internacionais, portadora de uma ideologia individualista e ansiosa por desfrutar da autoridade política que até então estivera concentrada exclusivamente nas mãos de nobres e eclesiásticos.O movimento renascentista começa por ser uma contestação da ideologia dominante durante o milénio medieval: à civilização cristã contrapõe-se uma ideologia antropocêntrica, revelando um desiderato de fazer renascer a Antiguidade greco-latina, que, na interpretação então prevalecente, se caracterizara precisamente por colocar o homem no centro do Universo e representava um ideal de civilização natural. Estudam-se os clássicos com rigor e minúcia, com o apoio de uma filologia que conhece um desenvolvimento fulgurante, enquanto, pela mesma ordem de razões, revive e se intensifica o interesse pela história (em detrimento da crónica medieval), meio privilegiado de conhecimento do passado "áureo" que se pretende imitar ou reproduzir e surgem sérias iniciativas de investigação arqueológica (sem as quais, obviamente, teria sido impossível conhecer em detalhe a arte antiga, nas suas múltiplas manifestações).O mesmo espírito crítico que se aplica ao conhecimento das literaturas clássicas e à história volta-se para as ciências, traduzindo-se num incremento do estudo das ciências exactas, como a astronomia e a matemática que lhe está intimamente ligada, das ciências da natureza e dos estudos experimentais. Concomitantemente, a aplicação prática das ciências permite fecundos desenvolvimentos da técnica.Na arte produzem-se notáveis inovações. A pintura apresenta não apenas retratos (manifestação do gosto artístico da burguesia individualista em ascensão) como também paisagens, aparece o nu humano realista (que já não é a pintura simbólica de Adão e Eva que a Idade Média vira difundir-se largamente) e os temas da mitologia clássica convivem com os temas pictóricos inspirados pela religião cristã. Esta iconografia não se limita a tratar temas diferentes de um modo original; a figura dos seus autores ganha, simultaneamente, um estatuto social elevado, de grande prestígio, também ele caracterizado por uma postura individualista (são obras de autor, assinadas pelos criadores e já não produções anónimas ou colectivas de oficina). Tecnicamente, a pintura sofre igualmente uma evolução notória, pelo recurso à riqueza da policromia e pela introdução da perspectiva e da sensação de movimento, sempre na busca de uma mais perfeita aproximação à realidade. Igualmente a arquitectura se deixa influenciar pelos cânones greco-latinos, cujas formas e volumes são integrados nas novas construções (as colunas, por exemplo), tentando-se a criação de uma nova estética, onde tem lugar primacial a grandiosidade dos edifícios. As grandes obras arquitectónicas são acompanhadas por uma profusão de esculturas, onde se privilegia a figura humana, reproduzida de modo assumidamente realista.

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