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quinta-feira, 6 de maio de 2010

MARXISMO: SOCIALISMO CIENTÍFICO

TEORIA MARXISTA
Livro: O CAPITAL
"Toda a História do Homem está marcada pela luta entre explorados (proletariado) e exploradores (burguesia)".

1-Fim da exploração dos trabalhadores através da REVOLUÇÃO.
2- Tomada do poder pelos trabalhadores e instauração duma DITADURA DO PROLETARIADO (operários+camponeses)
3-COLECTIVIZAÇÃO dos meios de produção e NACIONALIZAÇÃO.
4-SOCIALISMO: Igualdade e Justiça social
5-COMUNISMO: Sociedade sem classes (etapa final).

"Apelam à luta organizada do proletariado- PROLETÁRIOS DE TODOS OS PAÍSES, UNI-VOS"

1864: Sindicatos ingleses e franceses e Marx criam a " ASSOCIAÇÃO INTERNACIONAL DOS TRABALHADORES".

História
A Associação Internacional dos Trabalhadores (AIT), às vezes chamada de Primeira Internacional, foi uma organização que procurou unir vários grupos políticos de esquerda e sindicatos baseados na classe operária. A organização foi criada em 1864 em Genebra. Uma decisão importante naquele evento foi a adoção da jornada de trabalho de oito horas como um dos objetivos fundamentais da associação.
A Associação Internacional dos Trabalhadores, esboçada em 1862, em Paris, e nascida formalmente em Londres, em setembro de 1864, tinha como objetivo a luta pelo o progresso e e pela emancipação humana. Com a Internacional, fundada por iniciativa dos poucos que naquela época compreendiam a verdadeira natureza da questão social e a necessidade de subtrair os trabalhadores à direção dos partidos burgueses, começou uma era nova. Os trabalhadores, que tinham sido sempre força bruta seguindo os outros, bem ou mal intencionados, surgiam como fator principal da história humana e, ao lutar pela própria emancipação, lutavam pelo progresso humano, pela fundação de uma civilização superior.
A organização foi fundada por coincidência: Napoleão III, numa tentativa de agradar a classe operária francesa, permitiu que 200 representantes eleitos por ela fossem a Londres participar da Grande exposição de 1861. Esses trabalhadores travaram contato então com sindicalistas ingleses que vieram recepcioná-los. No ano seguinte houve um novo encontro, desta vez para manifestar apoio à causa da independência da Polônia. Mas desta vez, o convite aos trabalhadores franceses mencionava as dificuldades pelas quais os sindicalistas ingleses passavam: a cada tentativa de greve, os patrões ameaçavam importar mão-de-obra. Isto não seria possível se os trabalhadores dos diversos países coordenassem seus movimentos sindicais. Os sindicalistas franceses responderam rapidamente, e o encontro contou também com representantes da Alemanha, Itália e Suíça. Nascia assim a Associação Internacional dos Trabalhadores.
Originalmente, a organização continha, sindicalistas ingleses, proudhonistas franceses, republicanos italianos e marxistas alemães. Algum tempo depois, disputas entre Marx e Mikhail Bakunin, o anarquista mais proeminente na Internacional, além de Elisée Reclus e muitos outros, levou a uma divisão entre marxistas (que pregavam uma fase de transição, o chamado socialismo, para se chegar ao objetivo da AIT) e anarquistas (que exigiam uma mudança drástica do sistema econômico vigente direto para o anarquismo), com os países latinos se alinhando aos anarquistas e os países anglo-germânicos se alinhando a Marx.
A Internacional desviou os operários dos partidos burgueses e deu-lhes consciência de classe, programa próprio, ação social própria; suscitou e discutiu todas as questões sociais e elaborou todo o socialismo moderno, que alguns escritores pretenderam ter saído de suas cabeças; fez tremer os potentados, despertou ardentes esperanças nos oprimidos, inspirou sacrifícios e heroísmos.
Na Internacional, fundada como federação das organizações de resistência, para dar mais largas bases às lutas econômicas contra o capitalismo, manifestaram-se, entretanto, bem depressa, duas tendências — a autoritária e a libertária — que dividiram os internacionalistas em duas facções adversárias. Uns queriam fazer da Associação um corpo disciplinado sob as ordens de um Comitê Central, e os outros queriam que fosse uma livre federação de organizações autônomas; uns queriam submeter as massas para fazer, segundo a estreita superstição autoritária, o seu bem à força, os outros queriam levantá-la e induzi-la a libertar-se por si mesma. O modo de organização, tornado centralista e autoritário por influência do Conselho Geral de Londres, dirigido pelos marxistas, conduziu, de fato, à cisão da Internacional em dois ramos. Essa divisão ficou definitivamente caracterizada no Congresso de Saint Imier, (Suíça), famoso na história da Primeira Internacional e do socialismo em geral, porque, com ele, projetou-se decisivamente, o movimento anarquista, com conteúdo próprio sob o ponto de vista político, econômico, ético e filosófico, e com métodos de ação inconfundíveis.
Após a Comuna de Paris ter sido afogada em sangue, o seu exemplo serviu de bandeira para a Internacional. Marx defendeu que a Internacional deveria assumir a herança da Comuna e levar seu projeto adiante. Isto assustou os governos europeus, que temiam que as idéias da Comuna se espalhassem, provocando novos levantamentos. Assim, os congressos da AIT tiveram que se tornar secretos.
Diante destes acontecimentos, o comparecimento às conferências se reduziu significativamente. Marx continuou a atacar Bakunin; os ingleses, assustados com a violência associada à Comuna, formaram uma federação autônoma; os blanquistas franceses renunciaram; Bakunin foi expulso. Com a organização neste estado, Marx aprovou a transferência de sua sede para Nova Iorque, onde não havia nenhum movimento operário importante, e era longe da Europa. Quatro anos mais tarde, na conferência de 1876 na Filadélfia, a Primeira Internacional foi dissolvida. Tentativas de recriá-la se mostraram infrutíferas pelos cinco anos seguintes.
Em 1889 foi criada a Segunda Internacional, de cunho marxista.

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KARL MARX: SOCIALISMO CIENTÍFICO: MARXISMO

Karl Marx
Socialismo Científico
Economista e filósofo alemão
05/05/1818, Trier (Alemanha)
14/03/1883, Londres (Inglaterra)
Teórico do socialismo, Karl Marx estudou direito nas universidades de Bonn e Berlim, mas sempre demonstrou mais interesse pela história e pela filosofia. Quando tinha 24 anos, começou a trabalhar como jornalista em Colônia, assinando artigos social-democratas que provocaram uma grande irritação nas autoridades do país.
Integrante de um grupo de jovens que tinham afinidade com a teoria pregada por Hegel (Georg Wilhelm Friedrich - um dos mais importantes e influentes filósofos alemães do século 19), Marx começou a ter mais familiaridade dos problemas econômicos que afetavam as nações quando trabalhava como jornalista.
Após o casamento com uma amiga de infância (Jenny von Westphalen), foi morar em Paris, onde lançou os "Anais Franco-Alemães", órgão principal dos hegelianos de esquerda. Foi em Paris que Marx conheceu Friedrich Engels, com o qual manteve amizade por toda a vida.
Na capital francesa, a produção de Marx tomou um grande impulso. Nesta época, redigiu "Contribuição à crítica da filosofia do direito de Hegel". Depois, contra os adeptos da teoria hegeliana, escreveu, com Engels, "A Sagrada Família", "Ideologia alemã" (texto publicado após a sua morte).
Depois de Paris, Marx morou em Bruxelas. Na capital da Bélgica, o economista intensificou os contatos com operários e participou de organizações clandestinas. Em 1848, Marx e Engels publicaram o "Manifesto do Partido Comunista", o primeiro esboço da teoria revolucionária que, anos mais tarde, seria denominada marxista.
Neste trabalho, Marx e Engels apresentam os fundamentos de um movimento de luta contra o capitalismo e defendem a construção de uma sociedade sem classe e sem Estado. No mesmo ano, foi expulso da Bélgica e voltou a morar em Colônia, onde lançou a "Nova Gazeta Renana", jornal onde escreveu muitos artigos favoráveis aos operários.
Expulso da Alemanha, foi morar refugiado em Londres, onde viveu na miséria. Foi na capital inglesa que Karl Marx intensificou os seus estudos de economia e de história e passou a escrever artigos para jornais dos Estados Unidos sobre política exterior.
Em 1864, foi co-fundador da "Associação Internacional dos Operários", que mais tarde receberia o nome de 1ª Internacional. Três anos mais tarde, publica o primeiro volume de sua obra-prima, "O Capital".
Depois, enquanto continuava trabalhando no livro que o tornaria conhecido em todo o mundo, Karl Marx participou ativamente da definição dos programas de partidos operários alemães. O segundo e o terceiro volumes do livro foram publicados por seu amigo Engels em 1885 e 1894.
Desiludido com as mortes de sua mulher (1881) e de sua filha Jenny (1883), Karl Marx morreu no dia 14 de março de 1883. Foi então que Engels reuniu toda a documentação deixada por Marx para atualizar "O Capital".
Embora praticamente ignorado pelos estudiosos acadêmicos de sua época, Karl Marx é um dos pensadores que mais influenciaram a história da humanidade. O conjunto de suas idéias sociais, econômicas e políticas transformou as nações e criou blocos hegemônicos. Muitas de suas previsões ruíram com o tempo, mas o pensamento de Marx exerceu enorme influência sobre a história.

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FRIEDRICH ENGELS: SOCIALISMO CIENTÍFICO: COMUNISMO

Friedrich Engels
Socialismo Científico
Filósofo alemão
Friedrich Engels
28/11/1820, Barmen (Alemanha)
05/08/1895, Londres (Reino Unido)
Filho de rico industrial alemão, Engels foi bem sucedido como homem de negócios
Junto com Karl Marx, Friedrich Engels realizou uma obra marcante na filosofia e na política, cuja característica principal foi a elaboração das teorias do materialismo histórico.
Engels era filho de um rico industrial alemão e soube analisar a sociedade de forma muito eficiente, como poucos antes dele. Na juventude, ficou impressionado com a miséria dos trabalhadores das fábricas de sua família, uma delas em Manchester, Inglaterra.
Engels completou e publicou o segundo e o terceiro volumes de O Capital, principal obra teórica do socialismo, após a morte de Marx. Com grande capacidade crítica e estilo claro - ao contrário do de seu parceiro -, escreveu sozinho algumas das obras mais importantes do marxismo, como "A Origem da Família, da Propriedade Privada e do Estado".
Ao mesmo tempo, tentou ir além de sua área de conhecimento, provando que os fundamentos do marxismo poderiam ser encontrados também nas ciências biológicas. Para isso, escreveu obras como "A Dialética da Natureza" e "O Papel do Trabalho na Transformação do Macaco em Homem", que não têm o menor fundamento científico, como se sabe atualmente.
O filósofo cursou a escola secundária, abandonando-a um ano antes de se formar: seu pai insistiu em que fosse trabalhar nos negócios da família. Passou os três anos seguintes (1838-41) nos escritórios da empresa de exportação em Bremen. Sob o pseudônimo de Friedrich Oswald, escreveu artigos que lhe abriram as portas do Clube de Doutores, freqüentado por Marx.
Interessou-se pelo movimento dos "Jovens Hegelianos", intelectuais esquerdistas como o teólogo e historiador Bruno Bauer e o anarquista Max Stirner que cultivavam a dialética do filósofo alemão Hegel o conceito de que o progresso racional e as mudanças históricas resultam do conflito de idéias e classes opostas, concluindo numa nova síntese.
Rejeitavam, portanto, a interpretação oficial e conservadora da filosofia hegeliana que justificava a Monarquia prussiana (décadas mais tarde, em 1871, Guilherme, rei da Prússia, receberia a coroa do recém unificado Império Alemão).
De 1841 a 1842, Engels serviu como voluntário num regimento de artilharia em Berlim. A experiência foi útil na derrotada revolução de 1848 na Alemanha, contra o poder feudal dos junkers (grandes proprietários de terras).
Em Manchester, em 1842, Engels passou a viver com Mary Burns, uma operária irlandesa sem instrução. Quando Mary morreu em 1863, Engels exigiu que Marx se desculpasse por ter recebido a notícia com indiferença.
Engels endossou sua nova interpretação materialista da história, após reencontrar Marx em Bruxelas (1845). Ambos montaram o fundamento de uma nova teoria, a do socialismo científico, em oposição ao socialismo religioso, idealista e utópico. Os dois fundadores do comunismo procuraram uma organização revolucionária alemã socialista. Engels e Marx convenceram o Segundo Congresso Comunista em Londres a adotar suas posições. Eles foram indicados para escrever uma declaração política: "O Manifesto do Partido Comunista", de 1848.
Após a derrota da Revolução de 1848, Marx e Engels tiveram de sair da Alemanha e ir para a Inglaterra. Para sustentar-se e ajudar Marx, Engels trabalhou como subordinado nos escritórios da Ermen & Engels, em Manchester. Novamente foi bem-sucedido como homem de negócios.
Assim pôde também sustentar Marx, sua mulher e as duas filhas, enquanto o filósofo se dedicava exclusivamente aos estudos. Engels também deu amplo apoio moral a Marx. Quando este engravidou a empregada de sua família, Engels assumiu a paternidade da criança, para evitar um escândalo.

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