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quinta-feira, 4 de março de 2010

SUBTEMA F.3. A CULTURA E O ILUMINISMO EM PORTUGAL FACE À EUROPA: FICHA FORMATIVA

1. QUEM É QUEM?
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Escritor francês (1694-1778), autor de obras em diversos domínio (desde o teatro ao romance e ao ensaio), foi um dos grandes vultos do Iluminismo. Defensor da tolerância religiosa, é admirador do regime liberal inglês e autor de uma grande obra histórica: O Século de Luís XIV.

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Escritor e pensador francês, de origem suíça (1712-1778), exerceu uma grande influência cultural e política no seu tempo: o seu romance didáctico Émile levou à criação de uma nova pedagogia e o seu ensaio Contrato Social impôs a tese de que o povo é a base da soberania e das leis. Daí o grande impacto das suas ideias na Revolução Francesa.

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Escritor e filósofo francês, célebre pela sua teoria da separação dos poderes. Nasceu no Palacete de la Brède, perto de Bordéus, em 18 de Janeiro de 1689 ; morreu em Paris, em 10 de Fevereiro de 1755.

Luís António Verney
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1.1. Preenche os espaços assinalados por um ponto de interrogação (?) de acordo com o solicitado: o nome da personalidade histórica ou os dados mais relevantes da sua vida.
1.2. Completa o seguinte quadro.
1.Século
2.Uma obra importante
3.Uma ideia que defendeu
Montesquieu:___________
Voltaire:__________
Rousseau :________
Diderot:____________
D´Alembert:____________
Luis A. Verney:__________

1.3. Comenta a seguinte afirmação:
“ Chegará o momento em que o sol iluminará sobre a Terra homens livres, que não reconhecerão outro mestre além da Razão.”
Condorcet
2. Lê atentamente o seguinte documento e observa a imagem.
“ Existe algo em que todos estamos facilmente de acordo, bons e maus, sábios e ignorantes: é que o homem é um ser pensante, que dispõe de razão. Não é um simples animal como os outros, mas um animal racional. O homem dispõe, portanto, de meios para procurar e alcançar a verdade; aquele que se recusa a procurá-la renuncia à sua condição de homem e deve ser considerado como um vulgar animal.”
Diderot, Enciclopédia, artigo “Direito Natural.

2.1. Identifica o autor do documento escrito

2.2. Explica que tipo de obra era a Enciclopédia, e qual foi a sua importância para a época.

2.3. Completa o esquema, indicando os meios de difusão do iluminismo

3. Completa o seguinte quadro.

NOMES /Contributos para o avanço do conhecimento e das técnicas /País

James Watt / /Inglaterra

Harvey/ /

/Leis da gravidade/

Lavoisier / /


/ /Pára-raios

Bartolomeu de Gusmão / /

James Cook / /

/Pilha eléctrica/

4. Define o Iluminismo e comenta a época do século das Luzes sob as seguintes áreas:
-CULTURA
-FILOSOFIA
-POLÍTICA

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A ARTE: NEOCLASSICISMO

O neoclassicismo é um movimento artístico que, a partir do final do século XVIII, reagiu ao barroco e ao rococó, e reviveu os princípios estéticos da antigüidade clássica, atingindo sua máxima expressão por volta de 1830. Não foi apenas um movimento artístico, mas cultural, refletindo as mudanças que ocorrem no período, marcada pela ascensão da burguesia. Essas mudanças estão relacionadas ao racionalismo de origem iluminista, a formação de uma cultura cosmopolita e profana.
As principais características do neoclassicismo são:
Academicismo: nos temas e técnicas, isto é, sujeição aos modelos e regras ensinadas nas escolas ou academias;
Harmonia do colorido nas pinturas e exatidão de contornos;
Restauração da arte greco-romana;
Arte entendida como imitação da natureza, num verdadeiro culto à teoria de Aristóteles.
Arquitetura
Na arquitetura percebe-se melhor os novos ideais que se desenvolvem na Europa. De uma forma geral foi marcada pela simplicidade, sendo que em alguns casos percebe-se maior influência romana, com obras marcadas pela severidade e monumentalidade; e em outros casos se sobressaem as características gregas, com maior graça e pureza.
Algumas características deste movimento artístico na arquitectura são
-Materiais nobres (pedra, mármore, granito, madeiras)
-Processos técnicos avançados
-Sistemas construtivos simples
-Esquemas mais complexos, a par das linhas ortogonais
-Formas regulares, geométricas e simétricas
-Volumes corpóreos, maciços, bem definidos por planos murais lisos
-Uso de abóbada de berço ou de aresta
-Uso de cúpulas, com frequência marcadas pela monumentalidade
-Espaços interiores organizados segundo critérios geométricos e formais de grande racionalidade
-Pórticos colunados
-Entablamentos direitos
-Frontões triangulares
-A decoração recorreu a elementos estruturais com formas clássicas, à pintura rural e ao relevo em estuque
-Valorizou a intimidade e o conforto nas mansões familiares
-Decoração de carácter estrutural
Principais pintores
Jacques Louis David- (francês, 1748-1825):
Dominique Ingres -(francês, 1780-1867)

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quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

SUBTEMA F.3. A CULTURA E O ILUMINISMO EM PORTUGAL FACE À EUROPA

RESUMO
ARTE
BARROCO- Estilo artístico que predominou na Europa do século XVII, até meados do século XVIII (também exportado para a América Latina). É caracterizado por uma liberdade de movimento (curva e contracurva), a par de um fundo dramático e emocional. O exagero ornamental. Os artistas barrocos pretendiam impressionar os fiéis mediante o luxo das construções e a magnificência da decoração (fobia ao vazio).
Leva ao ROCÓCÓ ( barroco final e exagerado)
A corrente seguinte é o NEOCLASSICISMO- Estilo artístico que se divulgou na Europa do século XVIII como continuação ou como regresso às características da arte renascentista; na sobriedade e na harmonia das linhas e das formas.

FILOSOFIA
ILUMINISMO:- Corrente filosófica que se desenvolveu na Europa no século XVIII (século das Luzes) e que se caracterizou por uma crítica à autoridade (política e religiosa) e por uma afirmação da liberdade da confiança na RAZÃO e no progresso da ciência como meio de atingir a felicidade humana.
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS:
-Primazia da RAZÃO na construção do pensamento
-Defesa do liberalismo político:
Soberania popular (Jean-Jacques Rousseau, no livro “Contrato Social”)
Divisão Tripartida (Montesquieu, no livro “Espírito das Leis” separação e independência dos poderes:
Poder LEGISLATIVO: fazer leis na Assembleia:
Poder EXECUTIVO: aplicar as leis pelo rei e ministros:
Poder JUDICIAL: de julgar-Tribunais
Igualdade dos cidadãos (Rousseau)
- Separação entre a Igreja e o Estado: Tolerância, Liberdade e anticlericalismo (Voltaire no seu livro “Cartas Filosóficas))
Meios difusores dos ideais iluministas:
-ACADEMIAS
-ENCICLOPÉDIAS (Diderot e D´Alembert)
-MAÇONARIA
-CAFÉS
-SALÕES
-ESTANGEIRADOS

CIÊNCIA E TECNOLOGIA-Matematização das ciências
-Método experimental
1ª fase: Observação dos factos (fenómenos)
2ª fase: Levantamento de um problema
3ª fase: Formulação de uma hipótese
4ª fase: Experimentação
Conclusão: LEI
-

Inventores e invenções:
Galileu Galilei: Luneta
ISAAC NEWTON: -Movimento dos corpos.-Gravidade
PASCAL e TORRICELLI- Propriedades do ar
HARVEY- Grande circulação do sangue
GALVANI e VOLTA –Pilha
LINEU- Classificação das espécies vegetais e animais
BENJAMIN FRANKLIN- Pára-raios
LAVOISIER- Composições químicas
DESCARTES- filosofia:racionalismo
DENNIS PAPIN: Força do vapor JAMES WATT. Máquina a vapor
BARTOLOMEU GUSMÃO: A Passarola Voadora
IRMÃOS MONTGOLFIER: Balões de ar aquecido-aeróstatos.
-Nova força motriz(VAPOR) –Máquina a vapor de JAMWES WATT-1769)

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SUBTEMA F.3. A CULTURA E O ILUMINISMO EM PORTUGAL FACE À EUROPA: VOLTAIRE

Filósofo e escritor francês
Voltaire
21/11/1694, Paris, França
30/05/1778, Paris, França
Voltaire

François Marie Arouet, que se tornou conhecido como Voltaire, nasceu em uma família rica e aristocrática. Sua mãe morreu depois do parto. François Marie tinha a saúde fraca. Estudou em um colégio jesuíta, onde aprendeu dialética e teologia. Quando jovem, seu padrinho o introduziu numa vida desregrada entre poetas e cortesãs. Seu pai acabou por mandá-lo para a casa de um parente, que continuou a lhe dar liberdade.
Arranjou também que ele se tornasse pajem do marquês de Châteauneut. François Marie partiu com esse embaixador para Haia, na Holanda e lá conheceu Olympe Runoyer, ou Pimpette, por quem se apaixonou. Descoberto o romance, foi mandado de volta à casa paterna.
Em Paris François se tornou amante de Susanne de Livry, a quem dedicou versos e poemas cômicos. Em 1715 escreveu a peça "Édipo" e o poema "Henríada", um épico sobre Henrique 4o. Graças à sua imprudência e às suas anedotas que falavam sobre conspirações, acabou preso na Bastilha, onde adotou o nome de Voltaire.
Depois de quase um ano, foi libertado. Após uma briga com o duque de Sully, cavaleiro de Rohden foi obrigado a exilar-se por três anos na Inglaterra. Em Londres conheceu os poetas Young e Pope, o escritor Swift e o filósofo Berkeley. A liberdade de expressão, a tolerância religiosa e a filosofia inglesa o agradaram. Estudou a obra de Newton e, em 1734, propagou suas idéias na França com as "Cartas Filosóficas".
Aos 40 anos, Voltaire se apaixonou pela marquesa de Châtelet, Emile de Bretiul, de 28 anos. No castelo de Cyrei, os dois passaram os dias estudando física, metafísica, história. Lá Voltaire escreveu novelas irônicas e bem humoradas: "Alzire", "Mérope", "O Filho Pródigo", "Maomé", "O Mundano", "O Ingênuo" e "Cândido".
Aos poucos, Voltaire retomou os contatos com a França e virou historiógrafo real. Ele e a marquesa foram para Paris onde em 1746 foi eleito a Academia Francesa. Após a morte da marquesa em 1749, Voltaire aceitou o convite de seu amigo, Frederico 2o da Prússia, para ser seu professor de francês.
Tudo ia bem até que Voltaire publicou um panfleto atacando Malpertuis, protegido do rei e presidente da academia de Berlim. Fugindo da raiva real, estabeleceu-se em Genebra onde terminou suas maiores obras históricas: "Um Ensaio sobre o Costume e o Espírito das Nações e sobre os Principais Fatos da História, de Carlos Magno a Luís 13"; e "A Era de Luís 14".
Quando saiu de Genebra, Voltaire foi para Ferney. Publicou seu "Dicionário Filosófico" em 1764, com idéias revolucionárias, com críticas ao Estado e a religião. No entanto, Voltaire não era propriamente um gênio da filosofia e sim um homem de espírito, um agitador cultural, um divulgador de idéias, que expandiu o questionamento filosófico para além dos muros das universidades, principalmente através da literatura de ficção, com seus contos filosóficos.

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SUBTEMA F.3. A CULTURA E O ILUMINISMO EM PORTUGAL FACE À EUROPA: ROUSSEAU

JEAN -JACQUES ROUSSEAU
Jean-Jacques Rousseau
Jean Jacques Rousseau nasceu já órfão de mãe, pois a mesma morreu durante o processo de parto, não chegando sequer a conhece-lo, foi educado pelo pai, um simples relojoeiro, até completar 10 anos de idade.
Em 1722 o menino Rosseau dá de cara com a morte novamente, desta vez perdeu seu pai.
Em sua adolescência estudou em uma escola religiosa na qual era obrigado a seguir as rígidas regras da instituição.
Foi um bom aluno, estudou muito e desenvolveu o gosto pela leitura e pela música.
Na passagem da adolescência para a fase adulta mudou-se para Paris e iniciou seu relacionamento com a flor da elite intelectual da cidade.
Nesta época recebeu o convite de Diderot para redigir alguns apontamentos para a Enciclopédia – Alguns escritores pertencentes à Antiguidade, como por exemplo, Aristóteles, tentaram escrever sobre todos os campos de conhecimento pesquisados até então, foi uma das primeiras a existir e a ser publicada na França do século XVIII – caberia a Rosseau anotar os apontamentos, seus devidos significados e exemplos.
Em 1762 Rosseau passou a ser acuado na França por conta de suas obras que passaram a ser vistas como uma injúria às tradições morais e religiosas. A solução encontrada foi abrigar-se na cidade de Neuchâtel, na Suíça até a poeira abaixar.
No ano de 1765 decidiu se mudar para a Inglaterra aceitando o chamado do filósofo David Hume.
No ano de 1767 retornou à França e conheceu Thérèse Levasseur, com quem veio a se casar.
Suas obras versavam sobre vários temas, que abrangiam desde investigações políticas, romances, até análises na área da educação, religião e literatura.
“Do Contrato Social” foi considerada sua obra-prima, nela Jean sustenta a opinião de que os indivíduos nascem bons, quem os modifica é a sociedade, que os levam para o caminho do mal. Do mesmo modo finca o pé ao dizer que a sociedade atua como um acordo social, através do qual as pessoas, que vivem em sociedade, outorgam algumas prerrogativas ao Estado desde que este lhes conceda em contrapartida amparo e organização.
Rousseau é considerado o filósofo do iluminismo – idéia que resume várias doutrinas filosóficas, elos intelectuais e atitudes religiosas – e predecessor do romantismo do século XIX. Em sua obra “Discours sur l’origine et les fondements de l’inégalité parmi les hommes”, publicada no ano de 1755, ele descreve uma hipótese para o estado natural do homem, sugerindo que, apesar das diferenças determinadas pela natureza, houve um determinado momento em que os homens agiam como iguais sim: conviviam separadamente uns dos outros e não eram dependentes de ninguém; fugiam uns dos outros como se fossem bichos bravios prestes a atacar sua própria espécie.
Com relação à educação Rousseau acreditava na amabilidade produzida pela natureza, para ele se a afabilidade fosse incitada, a benevolência espontânea da pessoa podia ser preservada da influência corrompida do meio em que vivemos.
Por conseguinte, a educação admitia dois semblantes diversos: a expansão gradual das habilidades próprias da criança e o seu distanciamento dos achaques sociais. O educador deve ensinar o aluno levando em conta suas capacidades maturais.
Para Rousseau a principal característica que não pode faltar em um catedrático é a sua capacidade de educar o aluno para transformá-lo em um homem de bem.
Levando em conta esse ponto de vista de Rousseau o aluno só estaria apto a fazer parte da sociedade quando se tornasse clara sua disposição natural para a convivência com as outras pessoas, fato este que só ocorreria, segundo Rosseuau, durante a sua adolescência, quando então já estaria apto a julgar e já pode compreender o que é ser um indivíduo no gozo dos direitos civis e políticos de um Estado.
Obras principais:
- Discurso Sobre as Ciências e as Artes
- Discurso Sobre a Origem da Desigualdade Entre os Homens
- Do Contrato Social
- Emílio, ou da Educação
- Os Devaneios de um Caminhante Solitário

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SUBTEMA F.3. A CULTURA E O ILUMINISMO EM PORTUGAL FACE À EUROPA: MONTESQUIEU


MONTESQUIEU

Charles-Louis de Secondat, barão de Montesquieu
Escritor e filósofo francês, célebre pela sua teoria da separação dos poderes.
Nasceu no Palacete de la Brède, perto de Bordéus, em 18 de Janeiro de 1689 ;
morreu em Paris, em 10 de Fevereiro de 1755.
Filho de um oficial da guarda do rei de França, neto e sobrinho de um Presidente do Parlamento de Bordéus, ficou órfão de mãe aos 11 anos de idade. O seu ensino básico foi entregue aos Oratorianos do colégio de Juilly, localidade situada a nordeste de Paris, que frequentou em companhia de dois primos, e onde lhe foi ministrada uma educação clássica.
Regressado a Bordéus, em 1705, realizou os estudos jurídicos necessários à sua entrada no Parlamento de Bordéus, para poder herdar o título e as importantes funções do tio. A admissão como conselheiro deu-se em 1708. Após a conclusão destas formalidades regressou a Paris, onde concluiu os seus estudos jurídicos e onde frequentou assiduamente a Academia das Ciências e das Letras. Regressou a Bordéus em 1713 devido à morte do Pai. Em 1715, casou com uma calvinista francesa, o que lhe assegurou um valioso dote. No ano seguinte o tio morreu tornando-se barão de Montesquieu e presidente no Parlamento de Bordéus.
Em 1721 publicou as Cartas Persas, obra que lhe granjeou um enorme sucesso, e onde, aproveitando o gosto da época pelas coisas orientais, analisou de uma maneira satírica as instituições, usos e costumes da sociedade francesa e europeia, criticando veementemente a religião católica, naquela que foi a primeira grande crítica à igreja no século XVIII. Muitas das afirmações de Montesquieu serão «confirmadas» por Edward Gibbon, quando este autor inglês publicou o Decline and Fall of the Roman Empire, em que defendeu que a queda do império se deveu ao predomínio da igreja cristã no Império romano, a partir de Constantino.
Em 1726 renunciou ao seu cargo no Parlamento de Bordéus, vendeu-o e foi viver para Paris, preparando-se para entrar na Academia Francesa. Aceite em 1728, viajou logo a seguir pela Europa, realizando assim o seu Grand Tour, a tradicional viagem educativa dos intelectuais europeus do século VIII. Regressou a França, mas foi para Inglaterra, onde permanecerá durante dezoito meses.
Em 1731, após uma ausência de três anos, regressou a Bordéus, para a sua família e os seus negócios, assim como para as vinhas e os campos agrícolas à volta do seu Palacete de Brède. Voltará frequentemente a Paris, onde teve contactos ocasionais com os célebres salons, mas sem se ligar muito com o grupo de intelectuais que os animava.
O seu grande objectivo passou a ser completar aquela que será a sua grande obra - O Espírito das Leis. Preenchendo uma etapa intermédia, escreveu e publicou em 1734 a Causa da Grandeza dos Romanos e da sua decadência, que não é mais do que um capítulo de apresentação do Espírito.
O Espírito das Leis foi publicado em 1748, em dois volumes, em Genebra, para evitar a censura, tornando-se um imenso sucesso, que a sua colocação no Index romano não beliscou. A sua preocupação foi ultrapassar as posições dos filósofos e utópicos que apresentavam as suas teorias em abstracto e sem nenhuma consideração pelas determinantes espaciais e temporais.
Os tempos que se seguiram estiveram longe de serem sossegados, sendo as suas teorias atacadas tanto pelos jansenistas como pelos católicos ortodoxos, como os jesuítas, mas também pela Universidade de Paris, a célebre Sorbonne. Defendeu-se das críticas publicando em 1755 a Defesa do Espírito das Leis. Entretanto ia perdendo a visão.
Morreu em 1755, quase cego, tendo recebido os últimos sacramentos das mãos de um padre católico.

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sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

SUBTEMA F.3. A CULTURA E O ILUMINISMO EM PORTUGAL FACE À EUROPA

CONTEXTUALIZAÇÃO
Os séculos XVI, XVII e XVIII foram marcados na Europa, por grandes avanços científicos e tecnológicos, contribuindo para um alargamento do conhecimento do Mundo e do ser humano.
No século XVIII surgiu um movimento cultural que acreditava em valores como o progresso, a tolerância, a razão, a liberdade e a igualdade. Este movimento ficou conhecido por ILUMINISMO, ou LUZES, pois pretendia tirar as pessoas do obscurantismo cultural em que viviam e “iluminá-las” com o conhecimento.
Em Portugal, as ideias do Iluminismo chegaram através das reformas empreendidas pelo Marquês de Pombal no ensino e pelas obras de alguns “estrangeirados”.

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