sexta-feira, 18 de setembro de 2009

E.2.RENASCIMENTO E REFORMA: IDEIAS FUNDAMENTAIS

No século XV inicia-se na Itália um movimento cultural que, recusando as concepções teocêntricas (teocentrismo=deus é o centro) e dogmáticas medievais, valoriza o Homem como ser terreno que busca a verdade e a felicidade (antropocentrismo= homem é o centro) e defende um regresso aos valores estéticos e filosóficos da Antiguidade Clássica. Este movimento ficou conhecido na história europeia por RENASCIMENTO.
Apoiados financeiramente pelos mecenas (burgueses e príncipes endinheirados), os humanistas e os artistas, imitando criativa e criticamente os modelos clássicos greco-latinos, deixaram-nos uma herança invulgar no campo da literatura, das artes plásticas e do pensamento científico.
A invenção da imprensa favoreceu a rápida difusão do movimento renascentista pela Europa. Em Portugal, Luís de Camões constitui o expoente máximo deste movimento (século XVI).
O movimento renascentista favoreceu o aparecimento da REFORMA PROTESTANTE. A não aceitação, por parte da Igreja, da crítica de alguns humanistas à actuação do alto clero e dos papas , provocou a divisão da Igreja cristã em CATÓLICOS, LUTERANOS, CALVINISTAS e ANGLICANOS.
Como reacção à Reforma Protestante, a Igreja Católica empreendeu então a sua reforma redefinindo a doutrina (CONCÍLIO DE TRENTO) e procurando a acção pregadora e missionária (fundação da COMPANHIA DE JESUS- Jesuítas-). Para evitar o alastramento do protestantismo , a Igreja Católica empreendeu a CONTRA-REFORMA perseguindo todos aqueles que manifestassem simpatias pelas ideias protestantes (TRIBUNAL DA INQUISIÇÃO) e censurando os livros que revelassem essas ideias (ÍNDEX).

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