terça-feira, 11 de maio de 2010

AUGUSTE RODIN:PÓS-IMPRESSIONISMO

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CLAUDE MONET: IMPRESSIONISMO: BIOGRAFIA

CLAUDE MONET
Monet (1840-1926) começou como ilustrador e caricaturista, atividades em que alcançou certa fama quando ainda era praticamente adolescente.
Em 1856 conheceu o pintor francês Boudin, que além de iniciá-lo nas técnicas da pintura paisagística ensinou-o a pintar ao ar livre, para captar melhor as cores e a luz. 
Três anos depois, mudou-se do Havre, onde vivia com os pais, para Paris, começando a estudar na Academia Suíça. 
Alguns anos mais tarde cursou a Escola de Belas-Artes, no ateliê de Gleyre, onde fez amizade com Renoir, Sisley e Bazille. 
Depois de uma tentativa de suicídio em 1868, Monet viajou para Londres com Renoir, fugindo da guerra com a Prússia.
 Lá conheceu Daubigny, e por meio dele o marchand e dono de galeria Durand-Ruel. 
Seus quadros de Londres refletem o interesse do jovem pintor pela pintura oriental e pela fotografia.
O espaço e a perspectiva são obtidos pela contraposição de estruturas geométricas e um intenso contraste cromático. Depois da apresentação em Paris, em 1874, do seu quadro Impressão, Sol Nascente (1869) ele e todo o seu grupo de amigos foram mencionados por um conhecido crítico de arte como impressionistas e mais depreciativamente como "a turma de Monet".
Aos poucos, foi abandonando as tonalidades escuras e tenebrosas de suas primeiras obras e adotou uma paleta de cores frias e ao mesmo tempo transparentes. 
Em Argenteuil, passa a pintar com Sisley e Pissarro, tanto no inverno quanto no verão. Além das paisagens, tentou incluir motivos da vida moderna, como as locomotivas. 
Deu início também aos seus célebres quadros de catedrais, de contornos quase inexistentes, em que a forma é dada pela reprodução da luz e da cor.
A síntese de sua obra são os quadros que compõem a série Ninféias, especialmente o Tanque dos Nenúfares. 
Monet foi o mais puro representante do espírito impressionista.

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RESUMO:SUBTEMA H.3.:NOVOS MODELOS CULTURAIS

RESUMO DA MATÉRIA
  • A partir do século XIX, a ciência passou a dominar a vida dos seres humanos. Da união entre a ciência e a técnica resultaram progressos significativos que se reflectiram no quotidiano das pessoas.
  • Na primeira metade do século XIX impôs-se o Positivismo de Auguste Comte. O Positivismo contribuiu para o desenvolvimento das ciências experimentais. Nestas, destacaram-se os progressos na Física, nas Ciências Naturais e Medicina.
  • Além das ciências experimentais, o cientismo também favoreceu o desenvolvimento das ciências humanas no século XIX. Nestas, destacaram-se a Filosofia, a Psicologia e a História.
  • A industrialização trouxe novas necessidades e exigências de construção, proporcionando novas soluções, através de novos materiais, como o cimento armado, o ferro e o vidro.
  • A nova realidade social decorrente da industrialização e os progressos científicos levaram alguns artistas a adoptar uma nova atitude perante a literatura (dando origem ao Realismo) e perante as artes plásticas (iniciando-se o Impressionismo).

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A ARTE NO SÉCULO XIX: CORRENTES ARTÍSTICAS

A ARTE NO SÉCULO XIX
O século XIX, na Europa, ficou marcado por dois movimentos literários e artísticos.
  • -ROMANTISMO:-uma corrente literária e artística que se desenvolveu sobretudo na primeira metade do século XIX, defendendo a exaltação das emoções e dos sentimentos, a fantasia e a valorização dos heróis da história e da defesa da liberdade.
  • -REALISMO:-que se desenvolveu sobretudo na segunda metade do século XIX, inspirado nos progressos científicos e tecnológicos. Ao contrário do Romantismo e contra o Romantismo, o Realismo caracterizou-se pelo sentido colectivo e pelo espírito crítico e positivista.
    O Realismo inspirou-se na vida real, nos factos do quotidiano, no ambiente da vida burguesa, na miséria dos bairros populares. A descrição do pormenor e da realidade, tal como ela se apresenta.
    Os escritores: Flaubert e Émile Zola na França, Charles Dickens na Inglaterra,Dostoievsky e Tolstoi na Rússia e Antero de Quental,Ramalho de Ortigão e Eça de Queirós em Portugal.
    A arquitectura do ferro, o uso de vidro e cimento armado.-Torre Eiffel em França.

  • IMPRESSIONISMOMovimento artístico, sobretudo pictórico, nascido em Paris, na segunda metade do século XIX. Segundo os impressionistas, o principal elemento da sua arte é a Luz e, através das suas diferentes intensidades e efeitos, a cor.
    Foi o quadro, do pintor Claude Monet, -Impressão: Sol nascente de 1874 que deu origem ao termo Impressionista.
    A pintura na segunda metade do século XIX, foi caracterizada por uma ruptura com a tradição.
    Esta nova concepção de pintura ficou conhecida por Impressionismo.
    O principal elemento da pintura impressionista é a luz.
    A pintura impressionista privilegia a cor e a luz mais do que o desenho.
    Os temas da pintura impressionista são sobretudo cenas quotidianas e paisagens, urbanas ou campestres.
    Principais pintores: Claude Monet, Auguste Renoir, Édouard Manet, Edgar Degas.

  • PÓS-IMPRESSIONISMO
    A seguir surgem os pós-impressionistas, como o nome indica, o pós-impressionismo foi a expressão artística utilizada para definir a pintura e, posteriormente, a escultura no final do, por volta de 1885.
    Os pintores mais consagrados desta época foram:
    Vincent van Gogh
    Paul Gauguin
    Paul Cézanne

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SOCIALISMO

SOCIALISTAS UTÓPICOS: ROBERT OWEN (inglês), SAINT-SIMON, PROUDHON, FOURIER (franceses).
SOCIALISMO CIENTÍFICO: KARL MARX E FRIEDRICH ENGELS (alemães)
ANARQUISMO: PROUDHON E BAKUNINE (russo)
SOCIALISMO REFORMISTA:Defende a ideia de chegar ao poder através do voto. KAUTSKY, EDWARD BERNSTEIN (alemães) e JEAN JAURÉS (francês).

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SINDICALISMO

TADE UNIONS: SINDICATOS
No início do século XIX surgiram, em Inglaterra, as primeiras associações de operários, algumas das quais deram origem a sindicatos. Em 1825, os primeiros sindicatos ingleses uniram-se, formando as Trade Unions (Uniões de Sindicatos).
Estas associações começaram a chamar a atenção dos governos e da população em geral para as dificeis condições em que viviam os operários. Estas associações empreenderam uma luta para conseguir que os patrões melhorassem as condições de trabalho e para que o Governo apoiasse mais a população dando-lhe melhores condições de vida.
O proletariado lutava com a única "arma" que tinha, o seu trabalho, assim a GREVE passou a ser a principal forma de luta.
Em 1864, foi fundada a Associação Internacional dos Trabalhadores, pelos sindicatos ingleses e franceses.

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CLASSE MÉDIA: MÉDIA E BAIXA BURGUESIA

COLARINHOS BRANCOS
Média e baixa Burguesia:-Pequenos e médios empresários e profissionais liberais como médicos, engenheiros, advogados, professores, jornalistas...

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CLASSE BAIXA (POBRE):PROLETARIADO

PROLETARIADO (OPERÁRIOS + CAMPONESES)
As suas condições de vida eram muito más. Para sobreviver, trabalhavam desde crianças em actividades muitas vezes duras e mal pagas.
Desempenhavam inúmeras profissões e serviços.
As classes populares habitavam em bairros miseráveis, sem condições mínimas de higiene e segurança.
As casas eram velhas e apertadas.
A sua alimentação era pobre. Os mais necessitados chegavam a passar fome. O seu vestuário era simples e adaptado à profissão.
Doenças no operariado como a tuberculose e raquitismo.
Problemas de alcoolismo, deliquência e mendicidade.
Trabalhavam de 15 ou mais horas por dia.
Trabalho infantil e mão de obra feminina era mais barata.
1.º de Maio - Dia do Trabalhador
Todos os anos, no dia 1 de Maio, comemora-se, em todo o mundo, o Dia do Trabalhador.
As origens do Dia do Trabalhador não são muito recentes. A história deste dia começa no séc. XIX.
Nessa época, abusava-se muito dos trabalhadores, porque chegavam a trabalhar entre 12 e 18 horas por dia, o que era muito cansativo e até prejudicial à saúde!
Já há algum tempo que os reformadores sociais (aqueles que propunham reformas, ou seja, mudanças na sociedade) defendiam que o ideal era dividir o dia em três períodos: 8 horas para trabalhar, 8 horas para dormir e 8 horas para o resto, o que incluía a diversão.
Foi com o objectivo de lutar pelas 8 horas de trabalho diárias que, no dia 1 de Maio de 1886, milhares de trabalhadores de Chicago (EUA) se juntaram nas ruas para protestar contra as suas más condições de trabalho.
A manifestação devia ter sido pacífica, mas as forças policiais tentaram pará-la, o que resultou em feridos e mortos.
Este acontecimento ficou conhecido como "os Mártires de Chicago", por causa das pessoas que foram feridas e mortas só por estarem a lutar pelos seus direitos.
Quatro dias depois, houve uma nova manifestação pela redução do horário de trabalho e melhores condições.
Mais uma vez, a polícia virou-se contra os manifestantes e acabou por prender 8 pessoas, 5 das quais foram condenadas à forca!
Como o povo estava cada vez mais revoltado, estas condenações só serviram para "deitar mais achas na fogueira" e despertar a atenção de todo o mundo.
Em 1888, dois anos depois destes acontecimentos, os presos foram libertados por um júri que reconheceu que os trabalhadores estavam inocentes.
Em 1889, o Congresso Internacional em Paris decidiu que o dia 1 de Maio passaria a ser o Dia do Trabalhador, em homenagem aos "mártires de Chicago".

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CLASSE ALTA: ALTA BURGUESIA

ALTA BURGUESIA
A burguesia era o grupo mais importante da cidade.
A alta burguesia habitava em ricas e luxuosas moradias, rodeadas de jardins.
A classe média, grupo de burgueses menos endinheirados, habitava nos novos bairros em confortáveis andares.
A alimentação da burguesia e da nobreza era abundante e variada.
Os burgueses tinham um tipo de vida característico. Interessavam-se pela política, pela instrução, pela música e pela moda.
Os seus divertimentos eram dar um passeio pelo jardim – passeio público, ir ao teatro, à ópera e ao café.
A Burguesia defendia princípios como o direito à propriedade, a ideia de família, a valorização do trabalho e da poupança, mas também o gosto pelo bem-estar e pela ostentação.

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quinta-feira, 6 de maio de 2010

MARXISMO: SOCIALISMO CIENTÍFICO

TEORIA MARXISTA
Livro: O CAPITAL
"Toda a História do Homem está marcada pela luta entre explorados (proletariado) e exploradores (burguesia)".

1-Fim da exploração dos trabalhadores através da REVOLUÇÃO.
2- Tomada do poder pelos trabalhadores e instauração duma DITADURA DO PROLETARIADO (operários+camponeses)
3-COLECTIVIZAÇÃO dos meios de produção e NACIONALIZAÇÃO.
4-SOCIALISMO: Igualdade e Justiça social
5-COMUNISMO: Sociedade sem classes (etapa final).

"Apelam à luta organizada do proletariado- PROLETÁRIOS DE TODOS OS PAÍSES, UNI-VOS"

1864: Sindicatos ingleses e franceses e Marx criam a " ASSOCIAÇÃO INTERNACIONAL DOS TRABALHADORES".

História
A Associação Internacional dos Trabalhadores (AIT), às vezes chamada de Primeira Internacional, foi uma organização que procurou unir vários grupos políticos de esquerda e sindicatos baseados na classe operária. A organização foi criada em 1864 em Genebra. Uma decisão importante naquele evento foi a adoção da jornada de trabalho de oito horas como um dos objetivos fundamentais da associação.
A Associação Internacional dos Trabalhadores, esboçada em 1862, em Paris, e nascida formalmente em Londres, em setembro de 1864, tinha como objetivo a luta pelo o progresso e e pela emancipação humana. Com a Internacional, fundada por iniciativa dos poucos que naquela época compreendiam a verdadeira natureza da questão social e a necessidade de subtrair os trabalhadores à direção dos partidos burgueses, começou uma era nova. Os trabalhadores, que tinham sido sempre força bruta seguindo os outros, bem ou mal intencionados, surgiam como fator principal da história humana e, ao lutar pela própria emancipação, lutavam pelo progresso humano, pela fundação de uma civilização superior.
A organização foi fundada por coincidência: Napoleão III, numa tentativa de agradar a classe operária francesa, permitiu que 200 representantes eleitos por ela fossem a Londres participar da Grande exposição de 1861. Esses trabalhadores travaram contato então com sindicalistas ingleses que vieram recepcioná-los. No ano seguinte houve um novo encontro, desta vez para manifestar apoio à causa da independência da Polônia. Mas desta vez, o convite aos trabalhadores franceses mencionava as dificuldades pelas quais os sindicalistas ingleses passavam: a cada tentativa de greve, os patrões ameaçavam importar mão-de-obra. Isto não seria possível se os trabalhadores dos diversos países coordenassem seus movimentos sindicais. Os sindicalistas franceses responderam rapidamente, e o encontro contou também com representantes da Alemanha, Itália e Suíça. Nascia assim a Associação Internacional dos Trabalhadores.
Originalmente, a organização continha, sindicalistas ingleses, proudhonistas franceses, republicanos italianos e marxistas alemães. Algum tempo depois, disputas entre Marx e Mikhail Bakunin, o anarquista mais proeminente na Internacional, além de Elisée Reclus e muitos outros, levou a uma divisão entre marxistas (que pregavam uma fase de transição, o chamado socialismo, para se chegar ao objetivo da AIT) e anarquistas (que exigiam uma mudança drástica do sistema econômico vigente direto para o anarquismo), com os países latinos se alinhando aos anarquistas e os países anglo-germânicos se alinhando a Marx.
A Internacional desviou os operários dos partidos burgueses e deu-lhes consciência de classe, programa próprio, ação social própria; suscitou e discutiu todas as questões sociais e elaborou todo o socialismo moderno, que alguns escritores pretenderam ter saído de suas cabeças; fez tremer os potentados, despertou ardentes esperanças nos oprimidos, inspirou sacrifícios e heroísmos.
Na Internacional, fundada como federação das organizações de resistência, para dar mais largas bases às lutas econômicas contra o capitalismo, manifestaram-se, entretanto, bem depressa, duas tendências — a autoritária e a libertária — que dividiram os internacionalistas em duas facções adversárias. Uns queriam fazer da Associação um corpo disciplinado sob as ordens de um Comitê Central, e os outros queriam que fosse uma livre federação de organizações autônomas; uns queriam submeter as massas para fazer, segundo a estreita superstição autoritária, o seu bem à força, os outros queriam levantá-la e induzi-la a libertar-se por si mesma. O modo de organização, tornado centralista e autoritário por influência do Conselho Geral de Londres, dirigido pelos marxistas, conduziu, de fato, à cisão da Internacional em dois ramos. Essa divisão ficou definitivamente caracterizada no Congresso de Saint Imier, (Suíça), famoso na história da Primeira Internacional e do socialismo em geral, porque, com ele, projetou-se decisivamente, o movimento anarquista, com conteúdo próprio sob o ponto de vista político, econômico, ético e filosófico, e com métodos de ação inconfundíveis.
Após a Comuna de Paris ter sido afogada em sangue, o seu exemplo serviu de bandeira para a Internacional. Marx defendeu que a Internacional deveria assumir a herança da Comuna e levar seu projeto adiante. Isto assustou os governos europeus, que temiam que as idéias da Comuna se espalhassem, provocando novos levantamentos. Assim, os congressos da AIT tiveram que se tornar secretos.
Diante destes acontecimentos, o comparecimento às conferências se reduziu significativamente. Marx continuou a atacar Bakunin; os ingleses, assustados com a violência associada à Comuna, formaram uma federação autônoma; os blanquistas franceses renunciaram; Bakunin foi expulso. Com a organização neste estado, Marx aprovou a transferência de sua sede para Nova Iorque, onde não havia nenhum movimento operário importante, e era longe da Europa. Quatro anos mais tarde, na conferência de 1876 na Filadélfia, a Primeira Internacional foi dissolvida. Tentativas de recriá-la se mostraram infrutíferas pelos cinco anos seguintes.
Em 1889 foi criada a Segunda Internacional, de cunho marxista.

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KARL MARX: SOCIALISMO CIENTÍFICO: MARXISMO

Karl Marx
Socialismo Científico
Economista e filósofo alemão
05/05/1818, Trier (Alemanha)
14/03/1883, Londres (Inglaterra)
Teórico do socialismo, Karl Marx estudou direito nas universidades de Bonn e Berlim, mas sempre demonstrou mais interesse pela história e pela filosofia. Quando tinha 24 anos, começou a trabalhar como jornalista em Colônia, assinando artigos social-democratas que provocaram uma grande irritação nas autoridades do país.
Integrante de um grupo de jovens que tinham afinidade com a teoria pregada por Hegel (Georg Wilhelm Friedrich - um dos mais importantes e influentes filósofos alemães do século 19), Marx começou a ter mais familiaridade dos problemas econômicos que afetavam as nações quando trabalhava como jornalista.
Após o casamento com uma amiga de infância (Jenny von Westphalen), foi morar em Paris, onde lançou os "Anais Franco-Alemães", órgão principal dos hegelianos de esquerda. Foi em Paris que Marx conheceu Friedrich Engels, com o qual manteve amizade por toda a vida.
Na capital francesa, a produção de Marx tomou um grande impulso. Nesta época, redigiu "Contribuição à crítica da filosofia do direito de Hegel". Depois, contra os adeptos da teoria hegeliana, escreveu, com Engels, "A Sagrada Família", "Ideologia alemã" (texto publicado após a sua morte).
Depois de Paris, Marx morou em Bruxelas. Na capital da Bélgica, o economista intensificou os contatos com operários e participou de organizações clandestinas. Em 1848, Marx e Engels publicaram o "Manifesto do Partido Comunista", o primeiro esboço da teoria revolucionária que, anos mais tarde, seria denominada marxista.
Neste trabalho, Marx e Engels apresentam os fundamentos de um movimento de luta contra o capitalismo e defendem a construção de uma sociedade sem classe e sem Estado. No mesmo ano, foi expulso da Bélgica e voltou a morar em Colônia, onde lançou a "Nova Gazeta Renana", jornal onde escreveu muitos artigos favoráveis aos operários.
Expulso da Alemanha, foi morar refugiado em Londres, onde viveu na miséria. Foi na capital inglesa que Karl Marx intensificou os seus estudos de economia e de história e passou a escrever artigos para jornais dos Estados Unidos sobre política exterior.
Em 1864, foi co-fundador da "Associação Internacional dos Operários", que mais tarde receberia o nome de 1ª Internacional. Três anos mais tarde, publica o primeiro volume de sua obra-prima, "O Capital".
Depois, enquanto continuava trabalhando no livro que o tornaria conhecido em todo o mundo, Karl Marx participou ativamente da definição dos programas de partidos operários alemães. O segundo e o terceiro volumes do livro foram publicados por seu amigo Engels em 1885 e 1894.
Desiludido com as mortes de sua mulher (1881) e de sua filha Jenny (1883), Karl Marx morreu no dia 14 de março de 1883. Foi então que Engels reuniu toda a documentação deixada por Marx para atualizar "O Capital".
Embora praticamente ignorado pelos estudiosos acadêmicos de sua época, Karl Marx é um dos pensadores que mais influenciaram a história da humanidade. O conjunto de suas idéias sociais, econômicas e políticas transformou as nações e criou blocos hegemônicos. Muitas de suas previsões ruíram com o tempo, mas o pensamento de Marx exerceu enorme influência sobre a história.

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FRIEDRICH ENGELS: SOCIALISMO CIENTÍFICO: COMUNISMO

Friedrich Engels
Socialismo Científico
Filósofo alemão
Friedrich Engels
28/11/1820, Barmen (Alemanha)
05/08/1895, Londres (Reino Unido)
Filho de rico industrial alemão, Engels foi bem sucedido como homem de negócios
Junto com Karl Marx, Friedrich Engels realizou uma obra marcante na filosofia e na política, cuja característica principal foi a elaboração das teorias do materialismo histórico.
Engels era filho de um rico industrial alemão e soube analisar a sociedade de forma muito eficiente, como poucos antes dele. Na juventude, ficou impressionado com a miséria dos trabalhadores das fábricas de sua família, uma delas em Manchester, Inglaterra.
Engels completou e publicou o segundo e o terceiro volumes de O Capital, principal obra teórica do socialismo, após a morte de Marx. Com grande capacidade crítica e estilo claro - ao contrário do de seu parceiro -, escreveu sozinho algumas das obras mais importantes do marxismo, como "A Origem da Família, da Propriedade Privada e do Estado".
Ao mesmo tempo, tentou ir além de sua área de conhecimento, provando que os fundamentos do marxismo poderiam ser encontrados também nas ciências biológicas. Para isso, escreveu obras como "A Dialética da Natureza" e "O Papel do Trabalho na Transformação do Macaco em Homem", que não têm o menor fundamento científico, como se sabe atualmente.
O filósofo cursou a escola secundária, abandonando-a um ano antes de se formar: seu pai insistiu em que fosse trabalhar nos negócios da família. Passou os três anos seguintes (1838-41) nos escritórios da empresa de exportação em Bremen. Sob o pseudônimo de Friedrich Oswald, escreveu artigos que lhe abriram as portas do Clube de Doutores, freqüentado por Marx.
Interessou-se pelo movimento dos "Jovens Hegelianos", intelectuais esquerdistas como o teólogo e historiador Bruno Bauer e o anarquista Max Stirner que cultivavam a dialética do filósofo alemão Hegel o conceito de que o progresso racional e as mudanças históricas resultam do conflito de idéias e classes opostas, concluindo numa nova síntese.
Rejeitavam, portanto, a interpretação oficial e conservadora da filosofia hegeliana que justificava a Monarquia prussiana (décadas mais tarde, em 1871, Guilherme, rei da Prússia, receberia a coroa do recém unificado Império Alemão).
De 1841 a 1842, Engels serviu como voluntário num regimento de artilharia em Berlim. A experiência foi útil na derrotada revolução de 1848 na Alemanha, contra o poder feudal dos junkers (grandes proprietários de terras).
Em Manchester, em 1842, Engels passou a viver com Mary Burns, uma operária irlandesa sem instrução. Quando Mary morreu em 1863, Engels exigiu que Marx se desculpasse por ter recebido a notícia com indiferença.
Engels endossou sua nova interpretação materialista da história, após reencontrar Marx em Bruxelas (1845). Ambos montaram o fundamento de uma nova teoria, a do socialismo científico, em oposição ao socialismo religioso, idealista e utópico. Os dois fundadores do comunismo procuraram uma organização revolucionária alemã socialista. Engels e Marx convenceram o Segundo Congresso Comunista em Londres a adotar suas posições. Eles foram indicados para escrever uma declaração política: "O Manifesto do Partido Comunista", de 1848.
Após a derrota da Revolução de 1848, Marx e Engels tiveram de sair da Alemanha e ir para a Inglaterra. Para sustentar-se e ajudar Marx, Engels trabalhou como subordinado nos escritórios da Ermen & Engels, em Manchester. Novamente foi bem-sucedido como homem de negócios.
Assim pôde também sustentar Marx, sua mulher e as duas filhas, enquanto o filósofo se dedicava exclusivamente aos estudos. Engels também deu amplo apoio moral a Marx. Quando este engravidou a empregada de sua família, Engels assumiu a paternidade da criança, para evitar um escândalo.

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PROUDHON: SOCIALISMO UTÓPICO: ANARQUISMO

PROUDHON
Pierre-Joseph Proudhon
Filósofo francês (15/1/1809-19/1/1865), um dos principais teóricos do anarquismo. Nasce em Besançon, em família pobre. Sem condições financeiras para freqüentar a escola, estuda sozinho. Aos 18 anos, começa a trabalhar como tipógrafo.
Em 1840 publica o livro O Que É a Propriedade?, no qual observa que ela só causa danos à estrutura social: "A propriedade é um roubo", afirma. Em 1846 lança Filosofia da Miséria. Defende a organização da sociedade sem o controle de nenhuma autoridade imposta, baseada no auxílio mútuo entre as pessoas na esfera da produção e do consumo, com a criação de pequenas associações.
Mudanças sociais, portanto, seriam feitas com base na fraternidade e na cooperação. Sua crítica social conquista grande número de trabalhadores, e em 1848 Proudhon é eleito para a Assembléia Nacional. Participa pouco das atividades parlamentares, mas suas idéias contribuem para a transformação do anarquismo em movimento de massa.
Seus livros mais importantes são Sobre o Princípio Federativo (1863) e Sobre a Capacidade Política das Classes Trabalhadoras (1865). Morre em Paris.

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ROBERT OWEN: SOCIALISMO UTÓPICO

ROBERT OWEN
Socialista utópico
Rico industrial inglês nascido em Newtown, Montgomeryshire, País de Gales, que se transformou em um dos mais importantes socialistas utópicos mediante a criação de várias comunidades industriais. Autodidata, começou a trabalhar aos dez anos, como auxiliar de alfaiate, e sua contribuição nasceu da própria experiência em uma fábrica de fios de sua propriedade em New Lanark, Lanarkshire, Escócia, onde observou que a maioria das pessoas trabalhava e vivia em péssimas condições de higiene e moradia. Tornou-se sócio da empresa (1800) e ali instalou uma comunidade inspirada nos ideais utópicos: melhorou as casas, criou um armazém em que se podiam comprar mercadorias a preço módico, promoveu o estrito controle das bebidas alcoólicas reduzindo o vício e o crime, e fundou a primeira escola maternal britânica (1816).
Montou uma fiação no centro de uma comunidade operária (1817), com Jeremy Bentham e o quacre William Allen, e promoveu a organização de serviços comunitários de educação, saúde e assistência social. A comunidade passou, então, a se autogerir com todos os integrantes pertencendo à mesma classe. No lugar de dinheiro circulavam vales correspondentes ao número de horas trabalhadas. Rico e influente empenhou-se junto aos poderes públicos para melhorar as condições de trabalho, reduzir a jornada e regulamentar o trabalho de menores, pregou a formação de cidades-cooperativas, ou comunidades autônomas de trabalhadores, como solução para a questão social.
A repercussão de sua obra ultrapassou as fronteiras do país, e chamaram a atenção sobretudo suas inovações pedagógicas: jardim de infância, escola ativa e cursos noturnos. Fundou outras comunidades como as de Orbiston, perto de Glasgow e transferiu-se para os Estados Unidos (1824) a fim de pôr à prova suas idéias, fundando a efêmera comunidade de New Harmony, Indiana, na qual não obteve sucesso e ainda praticamente perdeu toda sua fortuna. Voltou ao Reino Unido (1829) onde organizou uma rede de cooperativas e um sistema de bolsas de trabalho e promoveu uma vasta união sindical (1834). Tornou-se espiritualista (1852) e morreu em sua cidade natal. Seu livro mais importante foi The New Moral World (1834-1845) e foi o primeiro a usar a palavra socialismo, para denominar sua doutrina.

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GEORGE WASHINGTON: BIOGRAFIA DO 1º PRESIDENTE DOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA

George Washington
Presidente dos EUA entre 1789 e 1796
22/02/1732, Virgínia
14/12/1799, Mont Vernon
George Washington nasceu em 22 de fevereiro de 1732, filho de uma família de latifundiários da Virgínia. Dedicou-se a dois interesses: as artes militares e a expansão para o Oeste. Aos 16 anos, ajudou a realizar o levantamento topográfico das terras do Vale de Shenandoah. Em 1754, ele travou os primeiros combates da guerra contra os franceses e índios. Escapou ileso apesar de quatro balas terem perfurado seu casaco, e dois cavalos em que montou terem sido baleados.
Em 30 de abril de 1789, George Washington se tornou o primeiro presidente dos Estados Unidos. "Como o primeiro em todas as coisas, nossa situação servirá para estabelecer um precedente", ele escreveu a James Madison, "é devotadamente desejado da minha parte que estes precedentes sejam estabelecidos como verdadeiros princípios".
De 1759 ao início da Revolução Americana, Washington administrou suas terras ao redor de Mont Vernon e serviu na Câmara dos Burgueses da Virgínia. Lá ele se dedicou a uma vida feliz e ocupada, mas, como os demais fazendeiros, sentiu-se explorado pelos mercadores e regulamentos britânicos. Ele expressou de forma moderada e firme sua resistência às restrições.
Quando o Segundo Congresso Continental se reuniu na Filadélfia em maio de 1775, Washington assumiu o comando das tropas mal treinadas do Exército Continental e embarcou em uma guerra que duraria seis anos. Finalmente em 1781, com a ajuda dos aliados franceses, ele forçou a rendição de Cornwallis em Yorktown.
Washington ansiava em voltar para seus campos em Mont Vernon, mas a nação, segundo seus Artigos da Confederação, não estava funcionando bem, de forma que ele se tornou uma força motriz dos passos que levaram à Convenção Constitucional da Filadélfia em 1787. Quando a nova Constituição foi ratificada, o Colégio Eleitoral o escolheu como presidente por unanimidade.
Ele não interferiu no poder que a Constituição deu ao Congresso para fazer leis, mas a determinação da política externa se tornou uma preocupação preponderantemente presidencial. Quando a Revolução Francesa levou a uma grande guerra entre França e Inglaterra, Washington insistiu em uma posição neutra até que os Estados Unidos se tornassem mais fortes.
Para sua decepção, dois partidos estavam se desenvolvendo no final do seu primeiro mandato. Cansado da política e se sentindo velho, ele se aposentou no final do segundo. Em seu discurso de despedida, George Washington pediu aos seus conterrâneos que rejeitassem o espírito festivo excessivo e as distinções geográficas. Nas relações exteriores, ele alertou contra alianças de longo prazo.
Washington desfrutou menos de três anos de aposentadoria em Mont Vernon, pois morreu devido a uma infecção na garganta em 14 de dezembro de 1799.

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ROBESPIERRE: REVOLUCIONÁRIO FRANCÊS

Robespierre
Político revolucionário francês
6/5/1758, Arrás, França
28/7/1794, Paris, França

A fama de Robespierre como defensor do povo lhe valeu o apelido de "Incorruptível"
"O Governo revolucionário deve aos bons cidadãos toda a proteção nacional; aos inimigos do povo ele deve apenas a morte." Neste trecho de um discurso à Convenção, Maximilien Marie Isidore de Robespierre expressou o fanatismo que tomou conta da Revolução Francesa, no período que se seguiu à deposição da monarquia, conhecido como "Terror".
Filho de uma família da pequena burguesia, Maximilien Robespierre perdeu sua mãe cedo e foi depois abandonado pelo pai. Viajou a Paris com uma bolsa de estudos e, em 1781, graduou-se em direito. Exerceu a profissão de advogado em sua cidade natal, Arrás, com sucesso.
Em abril de 1789 Robespierre tornou-se deputado pelo Terceiro estado da região de Artois. Revelou-se um grande orador. Em abril de 1790, tornou-se membro do Clube dos Jacobinos, a ala mais radical dos revolucionários. A partir daí, adquiriu notoriedade e sua vida passou a estar intimamente associada aos acontecimentos da Revolução Francesa.
Em 1791 Robespierre foi um dos principais líderes da insurreição popular do Campo de Marte. Sua fama de defensor do povo lhe valeu o apelido de "Incorruptível". Depois da deposição da família real, em 1792, Robespierre aderiu à Comuna de Paris e tornou-se um dos chefes do governo revolucionário. Combateu então a facção dos girondinos, menos radicais.
Robespierre foi um dos que pediram a condenação do rei Luís 16, guilhotinado em 21 de janeiro de 1793. Em julho do mesmo ano, Robespierre criou um Comitê de Salvação Pública para perseguir os inimigos da revolução. Foi instaurado o regime do "Grande Terror" - o auge da ditadura de Robespierre.
Em 1794, Robespierre mandou executar Danton, o revolucionário que propunha um rumo mais moderado para a revolução. Neste mesmo ano, tornou-se Presidente da Convenção Nacional. No dia 27 de julho, numa sessão tumultuada, Robespierre foi ferido e teve que sair da sala às pressas. Foi detido imediatamente por seus inimigos e, dois dias depois, mandado à guilhotina.

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SUBTEMA H.1.: O MUNDO INDUSTRIALIZADO NO SÉCULO XIX: RESUMO


  • Na segunda metade do século XIX a Inglaterra continuava a ser o país mais industrializado mas, neste período, outros países tornaram-se potências industrializadas, como foram os casos da França, da Alemanha, dos EUA e do Japão.

  • Por volta de 1870 desenvolveram-se novas fontes de energia como a ELECTRICIDADE e o PETRÓLEO, que passaram a ser aplicadas na indústria, dando origem auma nova etapa da Revolução Industrial (2ª Revolução Industrial).


  • O desenvolvimento da indústria foi acompanhado pelo desenvolvimento dos transportes. Comboios e barcos a vapor cada vez mais rápidos e mais seguros permitiram o transporte de mercadorias e pessoas e contribuíram para o aumento da emigração.

  • As melhorias na alimentação, os progressos na ciência e na higiene contribuíram para um aumento demográfico ao longo do século XIX.


  • A Revolução dos Transportes, o aumento da população e os novos métodos de produção em massa contribuíram para a formação de grandes mercados nacionais e para o crescimento das cidades.

  • No século XIX, as regras de mercado assentavam nos princípios do liberalismo económico, tais como a liberdade de produção, de comércio e de fixação de preços e salários.

  • O CAPITALISMO levou ao crescimento da BURGUESIA e ao desenvolvimento do género de vida citadino marcado pelos princípios e gostos desta classe social. Este modo de vida era muito diferente do operariado, estrato mais baixo da população.

  • As más condições de vida do operariado contribuíram para o aparecimento das ideias socialistas e dos movimentos sindicais que lutavam por melhores condições de trabalho

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quarta-feira, 24 de março de 2010

SUBTEMA H.3. NOVOS MODELOS CULTURAIS

CONTEXTUALIZAÇÃO
A Revolução Industrial trouxe novas condições materiais e contribuiu para a afirmação de uma nova mentalidade científica que se vinha desenvolvendo desde o Ilumunismo.
Os desenvolvimentos da ciência e da técnica trouxeram melhorias na qualidade de vida.
A arquitectura, a escultura, a pintura, a literatura e toda a arte de um modo geral surgem como reflexo desta mentalidade voltada para o desenvolvimento científico, técnico e social, para o progresso.

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SUBTEMA H.2. O CASO PORTUGUÊS

CONTEXTUALIZAÇÃO
Em Portugal, tal como em outras regiões do sul da Europa, a industrialização arrancou mais tarde.
A instabilidade política que marcou o país no início do século XIX foi uma das razões para este atraso.
Na segunda metade do século XIX verificou-se um período de estabilidade política que tornou possível pôr em prática medidas para o desenvolvimento e modernização da economia.
Este período foi marcado pelo movimento da Regeneração.
Contudo apesar dos esforços, a economia portuguesa continuou a apresentar atraso face aos países industrializados.
A burguesia era pouco numerosa e o operariado, também em pequeno número, era pouco reivindicativo.

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terça-feira, 23 de março de 2010

VISITA DE ESTUDO: 8º A



















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segunda-feira, 22 de março de 2010

VISITA DE ESTUDO: 8º B











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quarta-feira, 10 de março de 2010

VISITA DE ESTUDO: CAPA

ESCOLA EB 2,3/S DE ALFÂNDEGA DA FÉ
VISITA DE ESTUDO
8º Turma A DIA 23 e Turma B DIA 22
MARÇO 2010
PARTIDA: 9.30
VILARELHOS E SAMBADE

Solar do Morgado de Vilarelhos

Igreja Matriz de Sambade
CHEGADA: 13.00
DISCIPLINA: HISTÓRIA PROFESSOR: JOÃO NUNES

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VISITA DE ESTUDO: ITINERÁRIO

ITINERÁRIO
CONCELHO DE ALFÂNDEGA DA FÉ
• ESCOLA EB 2,3/S DE ALFÂNDEGA DA FÉ
• VILARELHOS: Solar do Morgado
• SAMBADE: Igreja Matriz

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VISITA DE ESTUDO: PLANIFICAÇÃO

1. Fase Preparatória
1.1. Actividades Pedagógicas
Objectivos da Visita de Estudo
 Enriquecer a experiência do aluno;
 Desenvolver o espírito de observação;
 Desenvolver o espírito de investigação: recolha de dados/ documentos, análise, crítica, etc.;
 Aplicar instrumentos de observação/ investigação;
 Recolher dados significativos de utilização futura;
 Relacionar a escola com o meio;
 Proporcionar momentos de convivência, sentido de camaradagem e cooperação;
 Atenuar o verbalismo das aulas;
 Aproximar o aluno da realidade;
 Conhecer o concelho;
 Desenvolver a interdisciplinaridade.
 Utilizar procedimentos da metodologia específica da História;
 Identificar o estilo barroco e o estilo neoclássico
 Distinguir o estilo barroco e o estilo neoclássico
 Desenvolver nos alunos o gosto pela arte e pela preservação do património e da memória colectiva.

Objectivos Específicos

 Utilizar procedimentos da metodologia específica da História.
 Identificar o estilo barroco e o estilo neoclássico
 Desenvolver nos alunos o gosto pela arte e pela preservação do património e da memória colectiva

TIPO DE VISITA
Visita de Estudo Mista
Esta é uma visita pela descoberta, que incide na actividade de descoberta do aluno, através de um método de estudo dirigido. Há uma actuação conjunta entre professor e alunos.
Os alunos aprendem a observar e pensar sobre o que estão a estudar, guiados por um conjunto de questões (fichas de observação e material de apoio) que vão tentar dar-lhes resposta pela sua descoberta.
A visita tem outra fase em que os alunos estão sozinhos, com o objectivo de os alunos realizarem a sua própria aprendizagem.


1.2. Actividades Burocráticas
 Contactos
Câmara Municipal de Alfândega da Fé
Junta de Freguesia de Vilarelhos
Junta de Freguesia de Sambade
Padre de Sambade

 Orgãos de gestão e administração da Escola
Conselho directivo
Ase
 Encarregados de Educaçãp
Modelo de Autorização
 Outros professores
Director de Turma

 Responsáveis pela instituição a visitar
Paróquia de Sambade
Proprietário do Solar
 Empresa Transportadora
Câmara Municipal de Alfândega da Fé

 ITINERÁRIO

Ida:
1. Percurso de Alfândega da Fé a Vilarelhos (15 Km)
2. Percurso de Vilarelhos a Sambade (15 Km)

Regresso:
3. Percurso de Sambade a Alfândega da Fé (9 Km)

 PROGRAMA DA VISITA DE ESTUDO
09.15 - Partida: E. B. 2,3/S de Alfândega da Fé
09:30 – Vilarelhos - Solar do Morgado
11:00 – Sambade : Igreja Matriz
13:00 – Chegada à escola
2. Fase de Realização
Guião da visita
Fichas de observação
Reportagem fotográfica
Mapas, plantas e roteiros
3. Fase da Avaliação
Fichas
Relatório Crítico da visita
Auto e hetero avaliação

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VISITA DE ESTUDO: VILARELHOS E SAMBADE

PLANIFICAÇÃO DA VISITA DE ESTUDO

Vilarelhos: Solar do Morgado de Vilarelhos
Sambade: Igreja Matriz de Sambade
As visitas de estudo fazem hoje parte do Plano de Actividades de todas as escolas.
Esta visita de estudo é organizada a propósito dos conteúdos da Disciplina de História (8º A e B).
As visitas de estudo permitem que os Alunos consolidem e desenvolvam atitudes, competências e conhecimentos, que contactem directamente com o património arquitectónico, monumental e natural da área envolvente.
Proporcionam ainda a activação das capacidades de observação, de imaginação, criativa e crítica.
A visita de estudo é uma estratégia muito motivadora para os alunos, já que se dá o abandono do espaço pedagógico usual.
Desta forma pode considerar-se que a visita de estudo não tem unicamente carácter formativo, mas também afectivo, pois intensifica as relações aluno/aluno, aluno/professor. Contribui igualmente para a sociabilização do aluno, não só no que diz respeito ao contacto directo com as fontes, como também à tomada de consciência do seu papel, ajudando o aluno a inserir-se na sociedade.

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terça-feira, 9 de março de 2010

SUBTEMA G.1. A REVOLUÇÃO AGRÍCOLA E O ARRANQUE DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL: O BARCO A VAPOR: BIOGRAFIA: ROBERT FULTON

Robert FultonLittle Britain, Pe
nsilvânia, 1765 - Nova Iorque, 1815
Engenheiro norte-americano. De origem irlandesa, este engenheiro dedica os seus esforços à aplicação do vapor à navegação. Constrói o seu primeiro navio movido por esta energia em 1803. Quatro anos mais tarde constrói o Clermont, que serve pela primeira vez a linha regular entre Nova Iorque e Albany, ao longo do rio Hudson. É, além disso, um dos precursores da navegação submarina. Em 1799 constrói um submarino, o Nautilus, e em 1815 a Secretaria da Marinha encomenda-lhe a construção de um navio de guerra movido a vapor. É também inventor do torpedo. Os seus contributos para o desenvolvimento da navegação e da engenharia granjeiam-lhe malquerenças que amarguram os seus últimos anos.
Barco a vapor é uma embarcação propelida por um motor a vapor que aciona rodas de água (um conjunto de pás) montadas inicialmente à meia-náu, na lateral(Bombordo e Boreste) e depois na popa. São tipicamente caracterizados por possuirem grandes chaminés. A invenção do motor a vapor por James Watt propiciou o sonho de mover grandes embarcações sem depender dos ventos, sonho esse, realizado por Robert Fulton com o Clermont em 1807. Embora a roda de pás tivesse evoluido para a hélice e o motor a vapor para as turbinas a vapor dando origem aos modernos navios, alguns modelos fluviais continuaram utilizando esse tipo de propulsão por muito tempo, como os típicos steamboats do Rio Mississipi ou como são conhecidos no Brasil, os gaiolas do Rio São Francisco e Rio Amazonas.

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SUBTEMA G.1. A REVOLUÇÃO AGRÍCOLA E O ARRANQUE DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL: O COMBOIO A VAPOR: BIOGRAFIA: GEORGE STEPHENSON

George Stephenson (1781 - 1848)

Engenheiro de ferrovias inglês nascido em Wylam, próximo a Newcastle, Northumberland, inventor da locomotiva a vapor e do traçado das primeiras estradas de ferro, revolucionando a história dos transportes e possibilitando a construção da infra-estrutura sobre a qual se fez a revolução industrial. De origem humilde, filho de um mineiro que operava a bomba de vapor numa mina de carvão em Newcastle, começou a trabalhar ainda criança, estudava no turno noturno. Praticamente autodidata e depois de passar por diversos empregos, seguiu para trabalhar como artífice nas minas de Killingworth, onde a habilidade para lidar com as máquinas a vapor lhe valeu a nomeação para o cargo de mecânico-chefe (1812), onde lhe surgiu a idéia de de criar uma locomotiva a vapor que se deslocasse sobre trilhos, inspirado num modelo construído por John Blenkinsop. Assim criou a Blucher (1814), uma locomotiva capaz de rebocar oito vagões, com trinta toneladas de carvão, a 6,5km/h. Durante os anos seguintes, Stephenson construiu por encomenda várias máquinas aperfeiçoadas. Numa viagem entre Stockton e Darlington, a uma velocidade de 24km/h, uma de suas locomotivas tornou-se o primeiro trem de passageiros da história (1825). A seguir dirigiu a construção de uma estrada de ferro de 64km entre Liverpool e Manchester (1826-1829), para a qual definiu os princípios básicos de traçado das linhas férreas, o sistema de sinais, a infra-estrutura de manutenção etc. A inauguração da linha foi com a sua mais famosa locomotiva a vapor, a Rocket, capaz de desenvolver uma velocidade próxima a 60km/h. Reconhecido, então, como pioneiro e maior especialista do novo e revolucionário meio de transporte, o inventor participou da construção das principais linhas britânicas e de muitos outros países (anos 1830-1840), quando a construção de estradas de ferro disseminou-se na Europa e Estados Unidos.

No comboio a vapor do Douro



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SUBTEMA G.1: A REVOLUÇÃO AGRÍCOLA E O ARRANQUE DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL : MÁQUINA A VAPOR

Foi então destacado para recriar a máquina a vapor de Newcomen, então, observou que a perda de grandes quantidades de calor era o defeito mais grave da máquina, e, a partir dos estudos teóricos sobre calor, de Black, idealizou então o condensador, dispositivo que seria mantido separado do cilindro mas conectado a ele. No condensador a temperatura do vapor seria mantida baixa (cerca de 37o C), enquanto que no cilindro permaneceria elevada.
rocurou, assim, alcançar o máximo de vácuo no condensador. Fechou o cilindro, que antes permanecia aberto, eliminou totalmente o ar e assim criou uma verdadeira máquina a vapor.
Conclusão: Obteve a primeira patente da invenção em 1769. Aperfeiçoou, então, a máquina a vapor construída por Newcomen, introduzindo o condensador separado para motores a vapor já em 1775, revolucionando este tipo de máquina, tornando-a economicamente viável e deflagrando a revolução industrial.

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SUBTEMA G.1: A REVOLUÇÃO AGRÍCOLA E O ARRANQUE DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL : BIOGRAFIAS: JAMES WATT


Inventor escocês (19/1/1736-25/8/1819), criador da máquina a vapor. Nasce em Greenock e desde cedo tem acesso às oficinas do pai, um bem-sucedido construtor de navios e prédios residenciais. Desenvolve habilidade para lidar com forjas e fazer objetos como pequenos guindastes e tonéis. Aos 17 anos inicia os estudos de mecânica em Londres.
Planeja especializar-se na elaboração de instrumentos matemáticos, como compassos, esquadros e escalas. Em menos de um ano, com problemas de saúde, é obrigado a voltar para a Escócia. Em 1757 trabalha na Universidade de Glasgow, onde fabrica e conserta instrumentos de precisão utilizados nos laboratórios.
Dois anos depois, pesquisa o vapor como força motriz. Em 1763 recebe a máquina com motor a vapor de Thomas Newcomen para reparos. É o equipamento mais avançado da época, e ele começa a investigar suas deficiências. Entre outras modificações, acopla um aparelho condensador de vapor à máquina de Newcomen, o que dá origem ao primeiro motor a vapor de uso universal.
Obtém a primeira patente do invento em 1769 e nos anos seguintes aperfeiçoa o protótipo. Associado ao industrial Matthew Boulton, constrói suas primeiras máquinas no início de 1770. Em 1784 desenha a locomotiva a vapor e utiliza pela primeira vez o termo cavalo-de-força (horse power). A unidade watt de potência deriva de seu nome. Morre em Heartfield Hall, perto de Birmingham, Reino Unido.

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quinta-feira, 4 de março de 2010

SUBTEMA H.1.: O MUNDO INDUSTRIALIZADO NO SÉCULO XIX

CONTEXTUALIZAÇÃO
A Revolução Industrial iniciou-se em Inglaterra e, progressivamente, alargou-se a outras regiões do Mundo.
A revolução dos transportes acelerou as trocas de produtos, de técnicas e de ideias, transformando o quotidiano das pessoas.
O desenvolvimento da ciência e as melhorias na alimentação levaram a um aumento da população e ao crescimento das cidades, mas também ao aumento da emigração.
A industrialização contribuiu para o desenvolvimento do capitalismo gerando contrastes sociais entre a alta burguesia detentora das grandes fábricas e o operariado.
Foi neste contexto que surgiram os primeiros movimentos sindicais e as ideias socialistas.

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TEMA H. A CIVILIZAÇÃO INDUSTRIAL NO SÉCULO XIX

SUBTEMA H.1. O mundo industrializado no século XIX
SUBTEMA h.2. O caso Português
SUBTEMA H.3. Novos modelos culturais

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SUBTEMA F.3. A CULTURA E O ILUMINISMO EM PORTUGAL FACE À EUROPA: FICHA FORMATIVA

1. QUEM É QUEM?
?____________________________
Escritor francês (1694-1778), autor de obras em diversos domínio (desde o teatro ao romance e ao ensaio), foi um dos grandes vultos do Iluminismo. Defensor da tolerância religiosa, é admirador do regime liberal inglês e autor de uma grande obra histórica: O Século de Luís XIV.

?_____________________________
Escritor e pensador francês, de origem suíça (1712-1778), exerceu uma grande influência cultural e política no seu tempo: o seu romance didáctico Émile levou à criação de uma nova pedagogia e o seu ensaio Contrato Social impôs a tese de que o povo é a base da soberania e das leis. Daí o grande impacto das suas ideias na Revolução Francesa.

?____________________________

Escritor e filósofo francês, célebre pela sua teoria da separação dos poderes. Nasceu no Palacete de la Brède, perto de Bordéus, em 18 de Janeiro de 1689 ; morreu em Paris, em 10 de Fevereiro de 1755.

Luís António Verney
?______________________


1.1. Preenche os espaços assinalados por um ponto de interrogação (?) de acordo com o solicitado: o nome da personalidade histórica ou os dados mais relevantes da sua vida.
1.2. Completa o seguinte quadro.
1.Século
2.Uma obra importante
3.Uma ideia que defendeu
Montesquieu:___________
Voltaire:__________
Rousseau :________
Diderot:____________
D´Alembert:____________
Luis A. Verney:__________

1.3. Comenta a seguinte afirmação:
“ Chegará o momento em que o sol iluminará sobre a Terra homens livres, que não reconhecerão outro mestre além da Razão.”
Condorcet
2. Lê atentamente o seguinte documento e observa a imagem.
“ Existe algo em que todos estamos facilmente de acordo, bons e maus, sábios e ignorantes: é que o homem é um ser pensante, que dispõe de razão. Não é um simples animal como os outros, mas um animal racional. O homem dispõe, portanto, de meios para procurar e alcançar a verdade; aquele que se recusa a procurá-la renuncia à sua condição de homem e deve ser considerado como um vulgar animal.”
Diderot, Enciclopédia, artigo “Direito Natural.

2.1. Identifica o autor do documento escrito

2.2. Explica que tipo de obra era a Enciclopédia, e qual foi a sua importância para a época.

2.3. Completa o esquema, indicando os meios de difusão do iluminismo

3. Completa o seguinte quadro.

NOMES /Contributos para o avanço do conhecimento e das técnicas /País

James Watt / /Inglaterra

Harvey/ /

/Leis da gravidade/

Lavoisier / /


/ /Pára-raios

Bartolomeu de Gusmão / /

James Cook / /

/Pilha eléctrica/

4. Define o Iluminismo e comenta a época do século das Luzes sob as seguintes áreas:
-CULTURA
-FILOSOFIA
-POLÍTICA

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A ARTE: NEOCLASSICISMO

O neoclassicismo é um movimento artístico que, a partir do final do século XVIII, reagiu ao barroco e ao rococó, e reviveu os princípios estéticos da antigüidade clássica, atingindo sua máxima expressão por volta de 1830. Não foi apenas um movimento artístico, mas cultural, refletindo as mudanças que ocorrem no período, marcada pela ascensão da burguesia. Essas mudanças estão relacionadas ao racionalismo de origem iluminista, a formação de uma cultura cosmopolita e profana.
As principais características do neoclassicismo são:
Academicismo: nos temas e técnicas, isto é, sujeição aos modelos e regras ensinadas nas escolas ou academias;
Harmonia do colorido nas pinturas e exatidão de contornos;
Restauração da arte greco-romana;
Arte entendida como imitação da natureza, num verdadeiro culto à teoria de Aristóteles.
Arquitetura
Na arquitetura percebe-se melhor os novos ideais que se desenvolvem na Europa. De uma forma geral foi marcada pela simplicidade, sendo que em alguns casos percebe-se maior influência romana, com obras marcadas pela severidade e monumentalidade; e em outros casos se sobressaem as características gregas, com maior graça e pureza.
Algumas características deste movimento artístico na arquitectura são
-Materiais nobres (pedra, mármore, granito, madeiras)
-Processos técnicos avançados
-Sistemas construtivos simples
-Esquemas mais complexos, a par das linhas ortogonais
-Formas regulares, geométricas e simétricas
-Volumes corpóreos, maciços, bem definidos por planos murais lisos
-Uso de abóbada de berço ou de aresta
-Uso de cúpulas, com frequência marcadas pela monumentalidade
-Espaços interiores organizados segundo critérios geométricos e formais de grande racionalidade
-Pórticos colunados
-Entablamentos direitos
-Frontões triangulares
-A decoração recorreu a elementos estruturais com formas clássicas, à pintura rural e ao relevo em estuque
-Valorizou a intimidade e o conforto nas mansões familiares
-Decoração de carácter estrutural
Principais pintores
Jacques Louis David- (francês, 1748-1825):
Dominique Ingres -(francês, 1780-1867)

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A ARTE E MENTALIDADE BARROCA

No século XVII nasceu em Itália um novo estilo artístico, o BARROCO, que veio a difundir-se por toda a Europa, principalmente no Sul, ao longo do século XVIII.
As principais características desta arte são:
- Gosto pelo movimento, com a aplicação de volumes, curvas e contracurvas, sensualidade das formas e contrastes de cor, luz e sombra;
- Expressão de sentimentos através de um dramatismo invulgar;
- Decoração sumptuosa com um horror ao vazio
- Ilusões de óptica utilizando a perspectiva e planos assimétricos.
Todos estes aspectos reflectem-se numa nova mentalidade presente na arte, na literatura e na música.
A exuberante decoração das igrejas barrocas, o luxo dos materiais utilizados e a exaltação das esculturas de figuras religiosas serviam os interesses da Contra-Reforma.
A beleza das igrejas barrocas atraía os fiéis, servindo de instrumento de combate ao Protestantismo.
ARQUITECTURA / ESCULTURA / PINTURA
A arquitectura barroca, aplicada sobretudo em igrejas, é caracterizada por uma grandiosidade e riqueza na decoração através da utilização de esculturas, pinturas e talha dourada.
Em Portugal, também se aplicava o azulejo.
Arquitectos:
Borromini
Bernini
Ludovice
Nicolau Nasoni
A fase final da arquitectura barroca é designada de ROCOCÓ, devido ao exagero ornamental.
O termo rococó forma da palavra francesa rocaille, que significa "concha", associado a certas fórmulas decorativas e ornamentais como por exemplo a técnica de incrustação de conchas e pedaços de vidro, usados na decoração de grutas artificiais. Foi muitas vezes alvo de apreciações estéticas pejorativas.
O rococó tem como principais características:
-Cores claras;
-Tons pastéis e douramento;
-Representação da vida profana da aristocracia;
-Representação de Alegorias;
-Estilo decorativo.
-Possui leveza na estrutura das construções.
-Unificação do espaço interno, com maior graça e intimidade.
-Texturas suaves.
ESCULTURA é caracterizada por um dramatismo invulgar, exuberância das formas e expressões e pela sensação de movimento.
PINTURA aplica uma riqueza de cor, contrastes de luz, movimento e dramatismo das figuras e das cenas.
Pintores:
Rembrandt-holandês
Rubens-flamengo
Velásquez-espanhol
Murillo-espanhol
Vieira Lusitano-português

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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

RELATÓRIO DA VISITA


ESCOLA EB 2,3/S DE ALFÂNDEGA DA FÉ
VISITA DE ESTUDO AO SOLAR DO MORGADO E IGREJA MATRIZ DE SAMBADE

GUIA e RELATÓRIO da VISITA

Hoje vamos conhecer um pouco melhor alguns locais do nosso concelho.
Quanto melhor conhecermos o nosso património o nosso património cultural, melhor o defenderemos.
Ao longo da visita ouve com atenção as explicações que são dadas e farás melhor os teus registos.
No final da visita terás enriquecido os teus conhecimentos sobre a história do teu concelho.

Começamos a nossa visita da nossa escola.
Preenche os espaços em branco deste roteiro histórico.
1.1. Vivemos no nordeste transmontano (Alfândega da Fé) e vamos na direcção a Vilarelhos para visitar o Solar de ___________________.
1.2. No solar o professor fala-nos de morgadios, solares e capelas privadas.
1.3. O Solar tem umas janelas bonitas de estilo ______________.
1.4. A Capela privada é do estilo ______________________.
1.5. Faz uma pequena descrição do Solar.________________.
2. Estamos em Sambade outra aldeia do teu concelho.
2.1. Visitamos a Igreja Matriz de Sambade que é património_______.
2.2. A Igreja é do estilo_____________.
2.3. Faz uma pequena descrição da Igreja
3. Diz o que mais gostaste da visita._______________.
Avaliação
Faz a tua avaliação da visita. Coloca um X no quadrado correspondente.
Não satisfaz fraco
Não satisfaz
Satisfaz
Satisfaz Bastante
Excelente
2.1. Auto- avaliação
Não satisfaz fraco
Não satisfaz
Satisfaz
Satisfaz Bastante
Excelente
Dá sugestões para futuras visitas:_______________________

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FICHA DE OBSERVAÇÃO: SOLAR DO MORGADO DE VILARELHOS E IGREJA MATRIZ DE SAMBADE


ESCOLA EB 2,3/S DE ALFÂNDEGA DA FÉ

FICHA DE OBSERVAÇÃO DE UM EDÍFICIO HISTÓRICO

Nome:__________________
Localização:______________
Data da construção:________
Arquitecto:______________
Entidade responsável pela construção:
Estado:___ Igreja: ___ Particular:___ Munícipio:___ Outra:____
Função inicial:____________________________________
Funções desempenhadas ao longo dos tempos:_____________
Função actual:___________________________________
Materiais de construção:___________________________
Estilo artístico dominante:_________________________
Estilo artísticos secundários:_______________________
Organização do espaço interior:____________________
Espólio existente:_____________________________
Estado de conservação:_________________________
Actual proprietário:__________________________
Observações:__________________________
Leva a máquina fotográfica

VILARELHOS:SOLAR DO MORGADO
Solar de meados do séc. XVIII, de planta composta em U, integrando uma capela com decoração barroca. A fachada principal, orientada a este, é flanqueada a sul pela capela, sendo as outras duas alas do solar orientadas a norte e sul. Tem, sobre o portal, inscrita a data de 1744. Foi acrescentado no séc. XIX, o que lhe conferiu a planta em U.


SAMBADE: IGREJA MATRIZ
Sambade tem na sua igreja matriz um exemplar de arquitectura neoclássica de proporções bem definidas, com uma planta de dois corpos. O frontispício apresenta o portal de arco abatido encimado por um frontão semicircular interrompido, donde irrompe uma janela-rosácea com um avental que a liga à porta. O edifício é rematado por uma empena em aletas, sobrepujada por uma cruz latina. Do lado esquerdo ergue-se uma torre sineira quadrangular com quatro vãos de arco pleno que albergam os sinos, dividida em três registos. No primeiro registo ostenta duas janelas que se combinam com a porta e a janela do corpo da igreja. Pela altura do remate desta surge um pequeno registo onde se encontra o relógio, e o último registo é ocupado pelos vãos dos sinos.
No interior, a nave, com chão de granito, tem dois altares laterais e mais dois colocados em chanfra, na zona do arco triunfal. As coberturas interiores são de berço, em madeira de castanho pintada com floreados e símbolos da Paixão.

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TIPO DE VISITA

Visita de Estudo Mista
Esta é uma visita pela descoberta, que incide na actividade de descoberta do aluno, através de um método de estudo dirigido. Há uma actuação conjunta entre professor e alunos. Os alunos aprendem a observar e pensar sobre o que estão a estudar, guiados por um conjunto de questões (fichas de observação e material de apoio, em anexo) que vão tentar dar-lhes resposta pela sua descoberta.
A visita tem outra fase em que os alunos estão sozinhos, com o objectivo de os alunos realizarem a sua própria aprendizagem.

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VISITA DE ESTUDO

Algumas sugestões didácticas para a realização de visita de estudo:
1 - Para uma visita de estudo obter sucesso é necessário ter em conta alguns princípios gerais. Esses princípios devem ser adaptados às características específicas de diferentes aspectos:
a turma; grau de ensino; nível etário dos alunos.
2 - Uma visita de estudo pode ter diversas funções:
motivação da turma para uma determinada matéria;
conclusão ou síntese final de um estudo;
estudo de um assunto através da observação dos elementos durante a visita de estudo.
3 - A visita de estudo deve passar por três etapas:
- Preparação da visita de estudo:
escolha do local a visitar;
data da realização da visita;
meios de transporte;
autorizações do Conselho Directivo da escola e dos encarregados de educação;
informação ao delegado de grupo da disciplina;
definição de objectivos desde o domínio cognitivo aos das capacidades e competências, valores e atitudes;
fornecimento de informação sobre o assunto aos alunos através de textos ou folhetos impressos sobre o local a visitar ou uma aula audio-visual que servirá de motivação para a visita de estudo;
tentar a multidisciplinariedade, se possível;
também, se possível, integrar esta actividade no estudo de um determinado tema do programa.
- Realização da visita de estudo. Esta pode ser de dois tipos:
visita guiada - incide no processo de transmissão de saber. O professor ou o funcionário da instituição que visitámos é o guia da visita. Este tipo de visita deve ser feita com um número reduzido de alunos e ter uma duração curta. As explicações devem ser breves para os alunos poderem tirar notas sobre o assunto.
visita de descoberta - incide na actividade de descoberta do aluno, através de um método de estudo dirigido. Há uma actuação conjunta entre professor e alunos. Os alunos aprendem a observar e pensar sobre o que estão a estudar, guiados por um conjunto de questões que vão tentar dar-lhes resposta pela sua descoberta. No entanto, há, previamente, uma preparação da visita, pois o aluno não vai à descoberta sem qualquer esquema de apoio para o seu trabalho. Deve haver uma ficha de registo ou guia de observação para o aluno registar os dados.
- Avaliação da visita de estudo
Na aula seguinte à realização da visita, os alunos apresentam um relatório ou um trabalho ilustrado que apresente em síntese as suas conclusões.
De seguida, deve haver uma reflexão conjunta entre professor e alunos sobre a visita, discutindo: os conhecimentos adquiridos;
os aspectos positivos ou negativos da visita.

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VISITA DE ESTUDO

A visita de estudo é uma das estratégias que mais estimula os alunos dado o carácter motivador que constitui a saída do espaco escolar. A componente lúdica que envolve, bem como a relação professor-alunos que propicia, leva a que estes se empenhem na sua realização.
Contudo, a visita de estudo é mais do que um passeio.
Constitui uma situação de aprendizagem que favorece a aquisição de conhecimentos, proporciona o desenvolvimento de técnicas de trabalho, facilita a sociabilidade.
Um dos objectivos das novas metodologias de ensino-aprendizagem é, precisamente, promover a interligação entre teoria e prática, a escola e a realidade.
A visita de estudo é um dos meios mais utilizados pelos professores para atingir este objectivo, ao nível das disciplinas que leccionam. Daí que seja uma prática muito utilizada como complemento para os conhecimentos previstos nos conteúdos programáticos que assim se tornam mais significativos.Por outro lado, as visitas de estudo têm sido um dos instrumentos privilegiados no desenvolvimento da Área-Projecto.
Esta dimensão do currículo visa a concretização de saberes através de actividades e projectos multidisciplinares, a articulação escola-meio e a formação pessoal e social dos alunos. Organizadas neste contexto, as visitas de estudo têm, progressivamente, acentuado o seu carácter interdisciplinar: as deslocações dos alunos surgem integradas em projectos-turma, colaborando na sua planificação e organização professores de diferentes disciplinas.
Uma mesma realidade é susceptível de ser abordada em diferentes perspectivas, tornando-se mais fácil para os alunos compreender, no concreto, que os conhecimentos não são compartimentados.
Visitas globalizantes - no decurso das quais se reconhecem aspectos geográficos, históricos, artísticos, económicos, literários… - favorecem a compreensão do carácter total da realidade. Estas experiências, que implicam a coordenação do trabalho entre os professores, tornam mais fácil a abordagem interdisciplinar dos diferentes conteúdos programáticos.
Apesar de preponderarem as visitas de carácter interdisciplinar, podem justificar-se visitas especializadas.
Este tipo de visita visa abordar um aspecto específico de um tema de uma disciplina, assumindo um carácter "monográfico".
A visita de estudo tem múltiplas potencialidades pedagógicas e formativas; de entre elas destacam-se as que decorrem da relação de proximidade entre professores e alunos.
Num outro registo, num outro contexto de trabalho, o clima interpessoal melhora. E, muitas vezes, mais importante que os conhecimentos que se adquirem, são as descobertas mútuas que se proporcionam.
A definição dos objectivos
O que distingue a visita de estudo de um passeio ou excursão é a sua integração no processo ensino-aprendizagem, bem como a sua planificação e preparação cuidada.
Na preparação de uma visita, o primeiro momento será a definição dos objectivos.
Se estes forem de carácter fundamentalmente cognitivo, dever-se-á ter em conta o momento do processo de aprendizagem considerado mais oportuno para a realizar.
Muitas vezes a visita é utilizada como forma de motivar e sensibilizar os alunos para a abordagem de um tema, de uma questão.
Pode ter como função concretizar e aplicar conhecimentos já adquiridos, culminando o estudo de um tema.
Na maior parte das vezes tem por função a recolha de dados e informações que esclareçam e motivem um trabalho em curso.
Para além da aquisição de conhecimentos, as visitas de estudo possibilitam o desenvolvimento de várias competências e capacidades: a aquisição e aplicação de técnicas de pesquisa, recolha e tratamento de informação; o desenvolvimento de capacidades de observação e organização do trabalho, bem como a elaboração de sínteses e relatórios.
Por outro lado, propiciam condições para o desenvolvimento do trabalho em equipa e da comunicabilidade.
Ao planificar a visita, os professores deverão, em conjunto, definir os objectivos de carácter geral e específico.
O local e a data
O local a visitar depende dos objectivos que se pretendem atingir.
Se a visita se enquadra num projecto em que intervêm várias disciplinas, a deslocação deve prever a visita a diferentes locais ou a um local que possibilite leituras diversas.Se os professores não conhecem o local a visitar, há toda a conveniência em efectuar uma visita prévia para recolher informações e dados que permitam a elaboração de um guião e fichas de trabalho.
Se a distância e a falta de disponibilidade não permitem esta deslocação, os professores poderão pedir às instituições o envio de materiais de apoio.
A data da visita terá de ter em conta a planificação.
As marcações deverão ser feitas com antecedência porque, em muitos casos, é necessária a autorização das instituições que tutelam o local a visitar.
Por outro lado, há que gerir a saída dos alunos, dado que podem ser programadas outras visitas, podem ser necessários subsídios e apoios para a sua realização, etc.
O dossier-guia
O guião ou dossier-guia deverá conter as informações básicas: dia e horário da partida e da chegada, material necessário, percurso… Contudo, se incluir outros elementos, poderá constituir um instrumento que oriente e rendibilize a visita de estudo.
Assim, o tema deve ser enunciado, podendo ser acompanhado por um ou mais textos.
Os objectivos gerais e específicos devem ser registados; em muitos casos, os professores transcrevem os conteúdos programáticos relacionados com a visita.
Deverão ser assinaladas as paragens previstas durante o percurso, bem como os aspectos que merecem ser observados: um rio, um monumento, uma actividade agrícola, uma produção artística… Estas paragens, que serão sugeridas pelos professores, tendo como critério o interesse que têm para as suas disciplinas, poderão ser assinaladas pelos alunos num mapa, que deve constar do dossier.
Poder-se-ão integrar fichas-guia onde, para além de dados e informações, se reservem espaços para os alunos registarem as suas observações e impressões pessoais.
Excertos de pequenos textos literários ou jornalísticos sobre o local a visitar, dados e informações especializadas, podem integrar o dossier. As fichas-guia devem chamar a atenção para os aspectos mais relevantes, bem como prever tarefas a cumprir durante a visita: descrever um objecto, fazer uma entrevista, tirar fotografias, fazer um desenho, aplicar um inquérito, fazer uma filmagem...Pode-se pedir a cada aluno que eleja, livremente, o aspecto da visita que mais o tenha sensibilizado e que, sobre ele, produza um pequeno texto - poético, literário, jornalístico - acompanhado por uma imagem: um postal ou uma fotografia. Com estes materiais pode-se montar um painel sobre a visita.
A realização da visita
A forma como se realiza a visita depende de muitos factores: do nível etário dos alunos, do local a visitar, dos objectivos que se pretendem atingir. Na sua preparação e organização, os professores terão de definir o tipo de visita, porque a opção tem implicações no material a preparar e nos produtos a realizar.
A visita guiada, ou dirigida - por professores ou por guias -, valoriza, sobretudo, a transmissão de conhecimentos. O carácter expositivo remete os alunos para um papel passivo, sendo difícil mantê-los atentos e mobilizados para o que está a ser dito e mostrado. Este tipo de visita é, muitas vezes, utilizado para ilustrar um tema já leccionado. Mesmo assim, do ponto de vista didáctico, os resultados são pobres, porque não é solicitada a participação do aluno. A atenção do grupo - que deve ser pequeno - pode ser estimulada através de perguntas, esclarecimentos, registo de apontamentos… O período de exposição deve ser curto e não conter excesso de informação.
Na visita de descoberta, os alunos têm um papel activo: orientados por um guião, por fichas com informação, os alunos progridem no local a visitar. As fichas-guia, fornecidas pelos professores, variarão de acordo com o grupo etário a que se destinam, devendo prever actividades diversificadas.Neste tipo de visita, o aluno assume um papel activo, tornando-a mais motivadora. Os professores são elementos disponíveis, a quem os alunos recorrem para tirar dúvidas e pedir esclarecimentos. Acompanhando os alunos, podem fornecer informações complementares e colocar questões que estimulem os alunos nas suas observações e registos.Em determinadas circunstâncias - proximidade do local, nível etário, objectivos a atingir -, um grupo de alunos pode deslocar-se com antecedência para fazer o levantamento dos aspectos mais importantes do local a visitar. Estes alunos devem ser escolhidos segundo critérios definidos pelos professores (ex.: alunos com problemas ou insucesso escolar e alunos bem sucedidos).
Com os professores, preparam a visita, servindo de guias quando a turma realizar a deslocação.
Ao organizar a visita, os professores devem prever períodos de divertimento e de convívio. Uma visita sobrecarregada acaba por ter efeitos negativos. Além disso, um objectivo importante deste tipo de actividades é favorecer a comunicação entre os participantes, bem como aliar o aspecto lúdico ao trabalho.
Os produtos e a avaliação
Contudo, para além dos relatórios, pode ser produzido, a propósito da visita, outro tipo de materiais privilegiando a comunicação à escola: a publicação de artigos no jornal escolar, a afixação de cartazes com textos e fotografias, a passagem de filmes feitos pelos alunos, a realização e projecção de um diaporama, etc.
Será de todo o interesse que estes materiais sejam classificados e arquivados na biblioteca e mediateca da escola. Podem constituir recursos a utilizar pelos professores, noutras turmas e noutros anos.
A avaliação dos resultados é uma etapa importante em qualquer acto pedagógico. Deverá ser feita uma avaliação colectiva de todo o processo, identificando-se os aspectos positivos e negativos. É a análise crítica do trabalho de organização e concretização da visita que possibilitará a introdução de alterações em experiências futuras.A avaliação da participação e desempenho dos alunos poderá ser feita a partir de fichas de auto e hetero-avaliação.
Se os professores valorizarem, fundamentalmente, as aquisições no domínio cognitivo, poderão aplicar fichas de aferição de conhecimentos. Contudo, não deverão ser esquecidos os aspectos comportamentais: a iniciativa e o empenhamento do aluno, a interacção em grupo.
A participação dos alunos
O aspecto mais importante de uma visita é a adesão dos alunos: é mesmo a condição do seu sucesso. Por isso, devem ser envolvidos em todas as fases: planificação, preparação, organização e avaliação da visita. A sua participação activa na discussão dos objectivos, bem como nas tarefas que envolvem a organização, é condição do sucesso pedagógico da visita.
O programa deve ser discutido e elaborado pelos professores e alunos. Estes deverão recolher textos, notícias e informações sobre o local, seleccionar mapas e plantas.
A preparação do itinerário e do guião deve contar com a colaboração activa dos alunos, que poderão ser responsabilizados pelo tratamento informático dos materiais de apoio.
Poderá caber aos alunos a tarefa de contactar as empresas de transportes, para recolher orçamentos e, assim, se poder optar pelo mais favorável.
Orientados pelos professores, poderão dirigir-se à autarquia ou empresas da comunidade, para solicitar apoios financeiros.
Ao contactar com diferentes instituições, o aluno compreende que a escola é um elemento interactivo e interdependente da comunidade.Estas diferentes tarefas deverão ser distribuídas por grupos, que se responsabilizarão pela sua execução.Será também, através dos alunos, que se poderá envolver os pais.
O pedido de autorização dirigido aos Encarregados de Educação deve fornecer informação sobre o horário, itinerário, custo e material necessário. Mas, além disso, deve esclarecer os objectivos da visita. Se for organizada uma exposição dos materiais produzidos, os pais deverão ser convidados.
Muitas vezes, as visitas de estudo proporcionam oportunidades para, em contactos mais informais, se estabelecer relações mais próximas entre a escola e as famílias.
Bibliografia
CARVALHO, A. (1991). "Sair da Escola - classes de Descoberta", in Revista "Aprender".CARVALHO, A. (1991). "Sair da Escola é aprender", in Revista "O Professor", n.o 17.DRAHON, G.; JULOX J. (1987). Vivre ensemble, Ed. L'Harmattan, Paris.FERNANDES, O. (1982). Visitas de estudo, in Revista "O Professor", n.o 36.LADMIRAL, J. R., e LIPIANSKY (1989). La communication interculturel, Ed. A. Colin, Paris.TAVARES, A.; CALDEIRA, A. (s/d) Lisboa e a Expansão marítima dos séculos XV e XVI - roteiros para visitas de estudo, Edição do Ministério da Educação.OTTEN, H. (1993) Aprendizagem intercultural - 10 teses, Ed. Instituto da Juventude.Boletins editados pela Oficina de Formação e interacção cultural para uma Escola Europeia - Escola Superior de Educação do Porto.COSTA, F.; LOBATO, M. J.; NUNES, R. (1992). Guião - organizadores de intercâmbio, Ed. Instituto da Juventude.
Monteiro, Manuela - "Intercâmbios e Visitas de Estudo", in Novas Metodologias em Educação, Porto Editora, pgs. 171-197

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domingo, 31 de janeiro de 2010

SUBTEMA G.2. AS REVOLUÇÕES LIBERAIS: BIOGRAFIA: MANUEL FERNANDES TOMÁS


Manuel Fernandes Tomás (Figueira da Foz, 30 de Junho de 1771 — Lisboa, 19 de Novembro de 1822), por muitos considerado a figura mais importante do primeiro período liberal, foi um magistrado e político vintista que se destacou na organização dos primeiros movimentos pró-liberalismo. Era juiz desembargador na Relação do Porto quando foi um dos fundadores do Sinédrio, assumindo um papel central na revolução liberal do Porto de 24 de Agosto de 1820. Foi figura primacial do liberalismo vintista, fez parte da Junta Provisional do Governo Supremo do Reino, criada no Porto, que administrou o Reino após a revolução liberal, sendo encarregue dos negócios do Reino e da Fazenda. Eleito deputado às Cortes Gerais e Extraordinárias da Nação Portuguesa, pela Beira, participou activamente na elaboração das Bases da Constituição da Monarquia Portuguesa, que D. João VI jurou em 1821.

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quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

SUBTEMA G.2. AS REVOLUÇÕES LIBERAIS- FICHA FORMATIVA

FICHA FORMATIVA
3º Ciclo: 8ºano 2009/2010

1. Lê com atenção o documento A e observa o documento B
Documento A
“ Na noite passada três carregamentos de chá da China foram lançados ao mar (…). A destruição do chá foi tão audaciosa e determinada que não hesito em considerá-la como uma página épica da nossa história(...).Deixar desembarcá-lo seria submeter-nos às imposições do Parlamento inglês (…). Seria submetermo-nos à opressão, à miséria e à servidão.”
Jonh Adams, Carta de 17 de Dezembro de 1775


1.1.A que acontecimento histórico se referem as fontes?
1.2.Transcreve do documento A uma expressão em que o autor mostre o seu apoio a esta iniciativa.

2. Analisa o documento A
Documento A

2.1.Refere, a partir da análise dos documentos, os principais motivos que contribuíram para a eclosão da Revolução Francesa.

4.Lê o documento A
Documento A
“ Que a Convenção faça o seu dever, o povo saberá fazer o dele (…) Querem o nosso sangue os emigrados do Reno, que desde há três anos, para vingar a sua raiva impotente, atiçam contra nós os exércitos de carrascos de toda a Europa (…).
Pois bem! Já que querem sangue, tê-lo-ão. Mas será na guilhotina.”
Jornal Révolutions de Paris, Março de 1793

4.1. Que regime político foi implantado pela Convenção?
4.2. No início de 1793, o rei Luis XVI foi guilhotinado. De que era acusado?
4.3. Quem foi Robespierre?
4.4. Esclarece o sentido da última frase do documento A.

Revolução Liberal Portuguesa
6.1. Localização no espaço
6.2. Localização no tempo
6.3. Associação secreta responsável pela organização do movimento
6.4. Principal líder do movimento.

7. Completa o quadro

D. PEDRO IV

Apoiado pela Burguesia

__________________
Monarquia constitucional


D. MIGUEL
__________________
Defende o Absolutismo
_________________

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SUBTEMA G.2. AS REVOLUÇÕES LIBERAIS- A REVOLUÇÃO PORTUGUESA

REVOLUÇÃO LIBERAL PORTUGUESA
Antecedentes
Diante da transferência da corte portuguesa para o Brasil (1808-1821), Portugal continental viu-se invadido pelas tropas napoleônicas. Embora batidas com o auxílio de tropas britânicas, o país viu-se na dupla condição de colônia brasileira e protetorado britânico.
A assinatura do Decreto de Abertura dos Portos às Nações Amigas, que na prática significou o fim do chamado "pacto colonial" e, posteriormete, dos Tratados de 1810, garantindo privilégios alfandegários aos produtos britânicos nas alfândegas portuguesas, mergulhou o comércio de cidades como o Porto e Lisboa em uma profunda crise, de que se ressentia a sua classe burguesa.
O controlo britânico das forças militares também acarretava profundo mal-estar entre a oficialidade do Exército Português.
A Conspiração de Lisboa (1817)
Libertado Portugal da ocupação das tropas francesas, e após a derrota definitiva de Napoleão Bonaparte (1815), formou-se em Lisboa o "Supremo Conselho Regenerador de Portugal e do Algarve", integrado por oficiais do Exército e Maçons, com o objectivo de expulsar os britânicos do controlo militar de Portugal, promovendo a "salvação da independência" da pátria.
Este movimento, liderado pelo General Gomes Freire de Andrade, durante o seu breve período de existência, esforçou-se no planeamento da introdução do liberalismo em Portugal, embora não tenha conseguido atingir os seus propósitos finais.
Denunciado em maio de 1817, a sua repressão conduziu à prisão de muitos suspeitos, entre os quais o general Gomes Freire de Andrade, Grão-Mestre do Grande Oriente Lusitano (1815-1817), acusado de líder da conspiração contra a monarquia de João VI de Portugal, em Portugal continental representada pela Regência, então sob o governo militar britânico de William Carr Beresford.
Em outubro de 1817, o tribunal considerou culpados de traição à pátria e sentenciou à morte, por enforcamento, doze acusados[2]. As execuções de José Ribeiro Pinto, do major José da Fonseca Neves, de Maximiano Dias Ribeiro (todos maçons), e de José Joaquim Pinto da Silva, do major José Campello de Miranda, do coronel Manuel Monteiro de Carvalho, de Henrique José Garcia de Moraes, de António Cabral Calheiros Furtado de Lemos, de Manuel Inácio de Figueiredo e Pedro Ricardo de Figueiró (possívelmente maçons), tiveram lugar no dia 18, no Campo de Santana (hoje Campo dos Mártires da Pátria). O general Gomes Freire de Andrade, foi executado na mesma data, no Forte de São Julião da Barra.
Este procedimento da Regência e de Lord Beresford, comandante em chefe britânico do Exército português e regente de facto do reino de Portugal, levou a protestos e intensificou a tendência anti-britânica no país.
Após o julgamento e execução dos acusados, o general Beresford deslocou-se ao Brasil para pedir ao soberano mais recursos e poderes para a repressão do "jacobinismo". Em sua ausência, eclodiria a Revolução do Porto (1820) de modo que, quando do seu regresso do Brasil naquele ano, onde conseguira do soberano os poderes pedidos, foi impedido de desembarcar em Lisboa.
O Sinédrio
Sinédrio (Portugal)-(O Sinédrio foi uma associação secreta criada em Portugal pelo desembargador Manuel Fernandes Tomás e por José Ferreira Borges, José da Silva Carvalho e J. Ferreira Viana, no Porto em 22 de Janeiro de 1818. É um dos sinais que antecederam a implantação do liberalismo em Portugal, e foi encorajado pela revolução espanhola de 9 de Março de 1820. Após a revolução liberal, que ocorreu na cidade do Porto a 24 de Agosto de 1820, e associação extinguiu-se, tendo alguns dos seus membros participado na Junta Provisional do Governo Superior do Reino, que iniciou o período do liberalismo em Portugal.)
Enquanto isso, no Porto, o desembargador da Relação, Manuel Fernandes Tomás, fundou o chamado "Sinédrio". Integrado por maçons, visava "afirmar" o Exército Português no país.
Aproveitando a ausência de Beresford no Brasil, o Sinédrio cooptou militares que pudessem materializar o seu projeto revolucionário.
A Revolução de 1820 na Espanha
Em janeiro de 1820 uma revolução eclodiu na Espanha, vindo a restaurar, em março, a Constituição de Cádis (1812), que havia sido revogada em 1814. Deste momento em diante, o país vizinho tornou-se um poderoso propagandeador das ideias do liberalismo em Portugal.
O levante no Porto
O movimento articulado no Porto pelo Sinédrio eclodiu no dia 24 de Agosto de 1820. Ainda de madrugada, grupos de militares dirigiram-se para o campo de Santo Ovídio (atual Praça da República), onde formaram em parada, ouviram missa e uma salva de artilharia anunciou públicamente o levante. Às oito horas da manhã, os revolucionários reuniram-se nas dependências da Câmara Municipal, onde constituíram uma "Junta Provisional do Supremo Governo do Reino", integrada por:
Brigadeiro António da Silveira Pinto da Fonseca
Coronel Sebastião Drago Valente de Brito Cabreira
Coronel Bernardo Correia de Castro e Sepúlveda
Desembargador Manuel Fernandes Tomás
José Ferreira Borges
José da Silva Carvalho
Manuel Fernandes Tomás foi o redator do "Manifesto aos Portugueses", no qual se davam a conhecer à nação os objetivos do movimento.
O movimento contou com o apoio de quase todas as camadas sociais: o Clero, a Nobreza, o Exército Português e a população em geral. Entre as suas reivindicações, exigiu convocar as Cortes para elaborar uma constituição para o país, defendendo a autoridade régia e os direitos dos portugueses. Adicionalmente pretendia:
o imediato retorno da Corte para Portugal, visto como forma de restaurar a dignidade da antiga Metrópole, deslocada para o Brasil; e
a restauração da exclusividade de comércio com o Brasil (reinstauração do Pacto Colonial).
O movimento em Lisboa
A revolução espalhou-se rapidamente, sem resistências, para outros centros urbanos do país, consolidando-se com a adesão de Lisboa.
Aqui, a 15 de setembro de 1820, um movimento de oficiais subalternos, com o apoio da burguesia e de populares, depôs os Regentes e constituiu um governo interino.
Finalmente, a 28 de setembro, ambos os governos, do Porto e de Lisboa, uniram-se numa única "Junta Provisional do Supremo Governo do Reino", com o encargo de organizar as eleições para as Cortes Constituintes.
Consequências
As Cortes reuniram-se solenemente em Janeiro de 1821. Enquanto a Carta Magna estava a ser redigida, entrou em vigor uma Constituição provisória, que seguia o modelo espanhol mas que era bastante inovador para a época.
Ainda nesse mesmo ano, a Corte retornara a Portugal em 1821, à exceção de D. Pedro de Alcântara, que permaneceu no Brasil na condição de Príncipe Regente.
Diante do progressivo aumento da pressão das Cortes para a recolonização do Brasil, este proclamou a sua independência em 7 de setembro de 1822.
A 23 de setembro de 1822 era jurada a primeira Constituição Portuguesa.
Revolução Liberal Portuguesa de 1820 E LIBERALISMO EM PORTUGAL



Recriação Histórica das Invasões Francesas:Bicentenário das Invações Francesas - Porto

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