sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

SUBTEMA F.2. ABSOLUTISMO E MERCANTILISMO NUMA SOCIEDADE DE ORDENS

O ANTIGO REGIME: RESUMO
O Antigo Regime foi um período histórico que se iniciou no século XVI até ao século XVIII, que se caracterizou, na política, pelo absolutismo, na economia, pelo mercantilismo e , na sociedade pela divisão em ordens.
A sociedade do Antigo Regime era estratificada e dividia-se em três ordens, CLERO, NOBREZA e TERCEIRO ESTADO (Povo), que se distribuíam por dois grandes grupos: os privilegiados e os não privilegiados.
Politicamente caracterizou-se pelo ABSOLUTISMO, regime no qual o rei reunia todos os poderes. O seu poder tem origem divina ( de Deus).
A economia do Antigo Regime assentou no Mercantilismo, criada por Colbert, ministro do rei francês Luís XIV, cujo objectivo era produzir mais e melhor, exportar o máximo e importar o mínimo para ter uma balança comercial favorável e o país se tornar rico e poderoso.
A crise comercial que afectou Portugal no século XVII, conduziu à introdução do Mercantilismo pela acção do Conde de Ericeira. Assim foram tomadas medidas proteccionistas, com objectivo de inverter o défice da balança comercial.
O Tratado de Methuen representou um recuo das medidas mercantilistas. Favoreceu os têxteis ingleses e marcou uma quebra do investimento no sector manufactureiro.
O estilo BARROCO surgiu em finais do século XVI e caracteriza-se pela exuberância das formas e da decoração, pelo movimento, dramatismo e intensidade de luz e cor.
O reinado de D. José e a nomeação do Marquês de Pombal para seu ministro marcaram a introdução do DESPOTISMO ESCLARECIDO (tudo pelo povo mas sem o povo) em Portugal.O seu poder tem origem na Razão.
O período pombalino caracterizou-se por um retorno à politica mercantilista e um apoio à burguesia. O comércio e as manufacturas foram as actividades que mais atenção mereceram ao Marquês de Pombal.
O urbanismo pombalino obedeceu a critérios de racionalidade e traçado geométrico, que iam ao encontro da concepção de poder centralizado, defendido pelo Marquês de Pombal.

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